Educação e arte de Jaraguá perdem o grande talento de Arlete Schwedler
Assim, a releitura focou o mundo fabril, destacando a costureira, do grupo étnico africano, a parteira e o folclorista Manequinha
A educação e a cultura perderam na madrugada de ontem (14), a educadora e artista plástica Arlete Schwedler, aos 74 anos, deixando enlutados uma filha, um filho, uma nora, um genro, dois netos e demais parentes e amigos.
Arlete foi professora de carreira da rede estadual, atuando em regência de classe e como diretora das unidades escolares Heleodoro Borges e João Romário Moreira. Em Rio Cerro II, fundou o Grupo Folclórico Grünestal, vínculado à EEB Professor João Romário Moreira.
Durante a gestão do prefeito Moacir Bertoldi, organizou pesquisas sobre releituras dos personagens da história de Jaraguá do Sul. Assim, a releitura focou o mundo fabril, destacando a costureira, do grupo étnico africano, a parteira e o folclorista Manequinha.
“A história da chegada do Coronel Emílio Carlos Jourdan, em 1876, foi por ela retratada, sendo uma das mais notáveis obra de arte de Jaraguá do Sul, no Museu Histórico “Emílio da Silva”, exposta na Sala Temática da Colonização”, lembra o historiador Ademir Pfiffer.
Para ele, Arlete foi uma referência para a educação, cultura e patrimônio edificado, pois a mesma salvaguardou o patrimônio do enxaimel (fachwerk), herdado da família Karsten, no bairro Rau. Seu corpo foi velado na Capela Maria Leier e levado posteriormente ao Crematório Catarinense.
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