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Educação é Ciência e Humana!

O processo educacional é caminho para liberdade, romper com as amarras da escuridão de uma educação arcaica, tradicionalista e sem significado para emancipar a cidadania

01/09/2021

Por

Professor Pesquisador, Mestre em Educação, Especialista em Planejamento Educacional e Docência do Ensino Superior, Historiador e Pedagogo. Entusiasta da Educação

A educação é cientificidade, é pesquisa e aplicação pedagógica com objetivos de pluralidade, porém, com respeitos individuais, sempre de forma afetiva e humana. Hoje trago sobre a educação no viés cientifico.

Interagir para crescer

A interação professor-aluno tem mudado ao longo da história: primeiramente chamou muito a atenção dos pesquisadores (exemplo anos 60-70 do século XX); depois arrefeceu, mas continuou entre os temas de pesquisa, dada sua influência em vários aspectos da aprendizagem (motivação, retenção, criatividade, independência) e da formação do cidadão. Mais recentemente a questão voltou a merecer a atenção dos pesquisadores, notadamente de psicólogos escolares, sociólogos educacionais e pedagogos.

Postura

Segundo Freire (1996), O fundamental é que professor e alunos saibam que a postura deles, do professor e dos alunos, é dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não passiva, enquanto fala ou enquanto ouve. O que importa é que o professor e alunos se assumam epistemologicamente curiosos.

Cada ser é único

A Teoria Histórica – Cultural mais conhecida como Escola de Vygotsky, constituiu-se numa vertente da psicologia que se desenvolveu na União Soviética nas décadas iniciais do século XX. Os autores que autodenominaram sua corrente de pensamento como Histórico-Cultural partiram do pressuposto de que o homem é um ser de natureza social. Admitido à origem animal do homem, restava à ciência explicar suas especificidades, frente aos outros animais, como no homem, sua inteligência e sua personalidade. É a consciência humana que faz de cada um, um ser único.

Educação Colaborativa

O processo de aprendizagem deve ser sempre colaborativo, ou seja, de uma ação entre educador, parceiro mais experiente e aquele que aprende o sujeito ativo que se apropria e reproduz. A criança precisa realizar ela própria às atividades e não o educador por ela ou para ela. Habilidades ou aptidões não são por dom divino, mas é devido as suas condições materiais de vida e de educação, que são condicionadas pelo lugar que ocupam nas relações sociais.

Aprendizagem com Pertencimento

As propostas pedagógicas devem sempre resultar do cruzamento dos objetivos de ensino definidos e das possibilidades de aprendizagem dos alunos. Mas as condições subjetivas têm enorme influência nesse processo: o conhecimento prévio do aluno, a crença nas próprias capacidades, a disponibilidade e a curiosidade para aprender, a valorização dos saberes que possui e o sentimento de pertencimento ao grupo de colegas, são alguns dos fatores que explicam por que, a partir de um mesmo ensino, há sempre lugar para a construção de diferentes aprendizagens.

A Educação Ilumina

Diversos sábios da Ciência, em todos os tempos, têm se manifestado sobre a “Ignorância” dos Seres Humanos. Dentre eles, destaca-se o nosso maior jurisconsulto, Rui Barbosa, que a respeito dela afirmou: “ A chave misteriosa das desgraças que nos afligem é esta; e somente esta: a Ignorância! Ela é a mãe da servilidade e da miséria”. Alguns outros conceitos a respeito da Ignorância, dito pelos homens mais influentes do Conhecimento Humano vale a pena relembrá-los aqui.

“Se me perguntar o que é a morte! Respondo-te: a verdadeira morte é a Ignorância. Quantos mortos entre os vivos! ” (Pitágoras, 582-497, AC);

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