Saúde

Eliminar a água parada e vacinar-se são as medidas protetivas contra a Febre Amarela

A situação é séria e ainda há 16 mil jaraguaenses que não procuraram um posto de saúde para se vacinar

12/02/2020

Nove macacos foram encontrados mortos em Jaraguá, no mês de janeiro, suspeitos de terem contraído febre amarela. Dois deles foram confirmados com a doença. O primeiro caso de paciente de Jaraguá do Sul que não viajou para fora do município e teve febre amarela foi confirmado no dia 3 de fevereiro por exames laboratoriais. A situação é séria e ainda há 16 mil jaraguaenses que não procuraram um posto de saúde para se vacinar. E ainda há residências com pratinhos sem areia, com água limpa parada, que propiciam condições perfeitas ao Aedes aegyti se reproduzir.

Nos últimos dois anos, o município tem feito a sua parte. A gerente de Vigilância Epidemiológica, Fabiane da Silva, destaca que macacos doentes ou mortos são monitorados pela Secretaria de Saúde há mais de 15 anos, no intuito de identificar a possível circulação do vírus da febre amarela no município.

A vacinação contra a doença acontecia somente em cidadãos que iam viajar para países que exigiam essa proteção. Isso antes de Santa Catarina entrar na lista de estados com recomendação da dose, em 2018. Hoje, existe milhares de doses disponíveis em todos os postos com sala de vacina e, com horário diferenciado, na Central de Vacinas, na Reinoldo Rau.

Além disso, ações de porta em porta foram realizadas por dezenas de profissionais vacinadores desde 2018 – por recomendação do Ministério da Saúde, baseada em estudos sobre a circulação do vírus no País – atingindo 12 bairros de áreas rurais de Jaraguá. Durante essa ação intensificada, 8.200 pessoas de nove meses a 59 anos foram imunizadas contra a febre amarela na região rural.

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