Em Jaraguá do Sul Setor de eventos segue mobilização para volta das atividades regulares
Stinghen fez questão de frisar que a Prefeitura de Jaraguá do Sul e o Comitê Extraordinário de Enfrentamento ao Covid-19 têm dado todo o apoio ao movimento, mas não pode liberar porque tem decreto superior que proíbe, no caso o Estado.

O manifesto feito pelo setor de eventos na tarde de quinta-feira (3) na escadaria da Igreja Matriz São Sebastião repercutiu intensamente. Foi um movimento silencioso pelas vítimas da Covid-19 e também um protesto pelo abandono do setor que está há meio ano sem poder trabalhar.
Notícias de Jaraguá no seu WhatsApp
Fique por dentro de tudo o que acontece na cidade e região.
Mais de 200 pessoas participaram, a maior parte com roupas e máscaras escuras e portando instrumentos de trabalho. A situação de angústia foi exposta também durante a transmissão “JDV em Foco”, no dia 4, sexta-feira, com Sidnei Stinghen, que tem empresa de segurança e representou seus colegas, como também garçons, cerimonialistas, músicos e todos os que são prejudicados pelo decreto estadual que proíbe o retorno.
Leia Mais:
- Pela primeira vez, desde o início da Pandemia, Jaraguá sai da zona vermelha no contágio da Covid
- Setor de eventos protesta pelos seis meses de paralisação
- Nações Unidas promove o Dia do Ar Limpo para o céu azul
Stinghen fez questão de frisar que a Prefeitura de Jaraguá do Sul e o Comitê Extraordinário de Enfrentamento ao Covid-19 têm dado todo o apoio ao movimento, mas não pode liberar porque tem decreto superior que proíbe, no caso o Estado. Aluguéis atrasados, despejos e fechamento de estabelecimentos têm sido as consequências.
“O prejuízo é grande, tem muitos passando fome até, pois dependem do trabalho. Não estamos pedindo nada além de poder voltar a trabalhar como outros setores. Na região são mais de cinco mil pessoas envolvidas e no Estado 133 mil”, registrou Sidnei Stinghen.
Segundo ele, a classe vai continuar reivindicando o retorno ao trabalho para sobreviver, mantendo todos os protocolos de segurança sanitária para evitar a propagação da Covid-19. O movimento poderá se transformar em uma associação formal, acredita Stinghen.