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Escolas municipais e particulares podem reabrir para aulas presenciais, guardados os critérios técnicos e o grau de risco de cada região

Porém, a rede estadual de ensino segue de portas fechadas.

09/12/2020

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Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

DECISÃO POLITICA- Escolas municipais e particulares podem reabrir para aulas presenciais, guardados os critérios técnicos e o grau de risco de cada região. Porém, a rede estadual de ensino segue de portas fechadas. O critério é do governador Carlos Moisés (PSL) ao sancionar projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa e proposto pelo deputado Coronel Mocellin (PSL/Joinville), sem considerar qualquer risco ás crianças, adolescentes, professores e servidores das escolas. O sindicato dos professores estaduais por várias vezes se manifestou contrário à volta das aulas presenciais e, por isso mesmo, o governador agiu para evitar um iminente embate com a categoria. Diz o velho ditado que gato escaldado tem medo até de água fria. E não é?

GOVERNO PAGA- Motivo do primeiro pedido de impeachment contra o governador Carlos Moisés (PSL) o reajuste concedido em outubro do ano passado aos procuradores do Estado, equiparados salarialmente aos procuradores da Assembleia Legislativa sem aprovação dos deputados, começa a ser pagos. Com todos os atrasados. Afinal, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina considerou o pagamento como legal e, com isso, livrou o governador da cassação do mandato. Nos dois casos, o salário médio (bruto) gira em torno de R$ 30 mil.

AO ARQUIVO- Um projeto de lei visando reduzir o número de assessores nomeados na Câmara de Joinville, apresentado no final do ano passado, não vai a plenário até o início do recesso (nome que os parlamentos dão às férias dos legisladores). Foi devidamente “engavetado” no processo de tramitação pelas várias comissões internas da Casa. São, hoje, 51 para 19 vereadores, além dos servidores concursados. Em Jaraguá o Sul, nem mesmo os dois vereadores do partido Novo eleitos em novembro pensam nisso.

RUMO AO GOVERNO- Senador Jorginho Mello (PL) tece costuras de apoio a uma provável candidatura a governador em 2022, salvo incidentes incontornáveis. O partido deve até fazer parte do governo do prefeito reeleito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos). O deputado Ivan Naatz (PL), crítico do prefeito e que fiou em quinto lugar na disputa pela prefeitura do município, já foi acionado para um trabalho de aproximação de Hildebrandt. Que pode, até, compor como vice na chapa de Jorginho. Mesmo que na campanha tenha jurado cumprir os quatro anos do mandato.

MAIS DESEMPREGO-  A Usina Termelétrica Jorge Lacerda, localizada no município de Capivari de Baixo, encostadinho a Tubarão, deve ser totalmente desativada até 2025. Este modelo de geração de energia elétrica utiliza carvão mineral e, por isso, é altamente poluente. Porém, neste caso, representa cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos. É como se a WEG fechasse sua fábrica em Jaraguá do Sul e, aí, provavelmente com efeitos muito mais devastadores. Uma comitiva de deputados deve ir ao Ministério das Minas e Energia em busca de uma solução.

CONTRA, MAS NEM TANTO – Recuperado da Covid-19 contraída no primeiro semestre de novembro, o ex-governador Raimundo Colombo (PSD) esperneou quando soube de um movimento de aproximação do seu partido com o governador Carlos Moisés (PSL), inclusive na ocupação de secretarias. Pediu uma reunião extraordinária da executiva estadual presidida pelo deputado Milton Hobbus, para explicações. Que, em nota, liberou os filiados com a única exigência de que se licenciem. E Colombo calou. Na verdade, a costura se dá em troca de promessa de Moisés de que não irá à reeleição. Abrindo caminho para o próprio Colombo em 2022.

CRÉDITO BEM VINDO- O Programa Verde e Amarelo, do governo federal, aprovado com os votos dos senadores catarinenses (Esperidião Amin, Dário Berger e Jorginho Mello) deve beneficiar até 2024, 1,6 milhão de famílias. Com regularização fundiária (escrituras) e crédito para reformas. No limite de R$ 7 mil de renda mensal para quem mora em áreas urbanas e de renda anual de R$ 84 mil para famílias da área rural. Exceto o crédito, é o que se faz na região do Vale do Itapocu numa parceria entre prefeituras e o governo do Estado.

TÍTULO NEGADO – Em segunda votação e Câmara de Florianópolis negou o título de Cidadão Honorário ao cantor e ex-ministro da Cultura no governo de Dilma Rousseff (PT), Gilberto Gil, que tinha sido aprovado em votação anterior. Pressionados nas redes sociais, alguns vereadores mudaram de ideia, alegando que a honraria é concedida a quem já tenha prestado relevantes serviços ao município. Relembraram que em 1973, depois de um show em Florianópolis, Gil foi preso pela PM porque portava maconha. No ano passado a Assembleia Legislativa cassou o título de Cidadão de Santa Catarina concedido em 2008 ao então presidente Lula.

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