Saúde | 16/04/2025 | Atualizado em: 15/04/25 ás 17:18

Especialista explica como reconhecer sinais de Parkinson e conviver melhor com o diagnóstico

Especialista explica como reconhecer sinais de Parkinson e conviver melhor com o diagnóstico. A doença afeta o paciente e toda a família

De JDV
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Especialista explica como reconhecer sinais de Parkinson e conviver melhor com o diagnóstico – Ao se falar em Parkinson, a imagem mais comum é o tremor nas mãos. No entanto, esse nem sempre é o primeiro sinal da doença. Segundo a neurologista Adriana Moro, do IDOMED, os sintomas iniciais podem ser sutis. Por isso, muitas vezes passam despercebidos, inclusive pelos próprios pacientes.

Por exemplo, alterações na escrita podem ser sinais precoces. A letra pode diminuir, mudar ou até tornar-se ilegível. Além disso, a lentidão dos movimentos costuma surgir de forma assimétrica. Ou seja, um dos lados do corpo movimenta-se menos, especialmente ao caminhar. De acordo com a médica, familiares percebem essas mudanças antes do próprio paciente. Assim sendo, a observação atenta da rotina pode ajudar no diagnóstico precoce.

Sintomas não motores também merecem atenção

Além dos sintomas motores, há manifestações não visíveis que antecedem os tremores. Por exemplo, a perda do olfato pode ocorrer antes dos demais sinais. Alterações no sono e dores musculares, como o ombro congelado, também são comuns. Ainda que pareçam genéricos, esses sintomas devem ser avaliados com atenção.

Adriana Moro reforça que o diagnóstico precoce é fundamental para um bom prognóstico. Com efeito, quanto mais cedo se iniciar o tratamento, melhores os resultados. Em outras palavras, é possível retardar a progressão da doença e preservar a qualidade de vida.

A doença afeta o paciente e toda a família

O Parkinson não impacta apenas o paciente, mas também seus familiares e cuidadores. Por vezes, o desconhecimento faz com que sintomas sejam mal interpretados. Como resultado, manifestações como apatia, fadiga e ansiedade parecem resistência. No entanto, são parte do quadro neurológico e merecem compreensão.

Saber disso muda completamente a forma de cuidar. Com toda a certeza, o conhecimento oferece suporte emocional e fortalece vínculos familiares. Adriana destaca que preparar os cuidadores é tão importante quanto tratar os sintomas físicos.


IDOMED promove simpósio sobre Parkinson em Jaraguá do Sul

Em alusão ao Dia Mundial do Parkinson, o IDOMED Estácio realizou um evento especial. Na sexta-feira, 11 de abril, aconteceu o I Simpósio de Parkinson em Jaraguá do Sul. O encontro reuniu profissionais da saúde e estudantes no auditório do IDOMED. Com efeito, promoveu troca de experiências e atualização científica sobre a doença.

Durante o evento, especialistas abordaram diferentes aspectos do diagnóstico e do tratamento. Foram discutidas abordagens clínicas, cirúrgicas e também terapias integrativas. Além disso, relatos de superação emocionaram o público presente. Dessa forma, o simpósio cumpriu seu papel de informar, acolher e quebrar preconceitos.

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Para Adriana Moro, o evento foi essencial para ampliar o debate sobre a doença. Segundo ela, falar abertamente sobre Parkinson é o primeiro passo para a conscientização. Com isso, a sociedade pode oferecer mais empatia e acolhimento aos pacientes. Em resumo, o conhecimento transforma não apenas tratamentos, mas relações humanas.

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