Estado vai lançar edital ampliando vagas em comunidades terapêuticas
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A Comissão de Prevenção e Combate às Drogas da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Ismael dos Santos, está celebrando a informação de que o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Lencina Fagundes, deu sinal verde para lançamento de um novo edital para a contratação de mais vagas e para ampliar o número de comunidades terapêuticas que são beneficiados pelo Projeto Reviver.
Atualmente, o programa Reviver, contempla 72 comunidades terapêuticas em Santa Catarina – duas delas em Jaraguá -, onde o Estado contrata 720 vagas, ao custo de R$ 1.000 por vaga/mês. A proposta apresentada pela Comissão de Prevenção e Combate às Drogas e por duas federações que atendem as mais de 150 unidades terapêuticas prevê a contratação de pelo menos mais 20 unidades que estariam aptas a aderirem aos critérios estabelecidos pelo governo, podendo chegar a 900 vagas.
O deputado Ismael informou ainda que foi sugerido também o aumento do valor pago pelo acolhimento, que hoje gira em torno de R$ 1 mil por vaga, mas que há seis anos não sofre reajustes e o custo estaria em R$ 2,8 mil por acolhido. A proposta apresentada ao secretário é de pagar R$ 1,5 mil por acolhido, com um diferencial neste edital, estabelecendo o pagamento de R$ 2 mil por idoso e R$ 2 mil por adolescente, já que para este público é necessária uma equipe técnica (psicólogos, assistentes sociais, entre outros).
“Com isso vamos conseguir fazer com que a proposta atual que é de R$ 10 mil por comunidade, onde cada comunidade pode acolher até dez internos por mês, vai passar para R$ 15 mil ou até R$ 20 mil. O que dará fôlego para que essas comunidades possam desenvolver um trabalho de melhor qualidade”.
A previsão do deputado Ismael é de que o novo edital seja encaminhado à Assembleia Legislativa nos próximos dias, já que a lei deve ser apreciada e aprovada até o início de junho devido às eleições deste ano.
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Conteúdos em alta
O Projeto Reviver foi idealizado com base nos dados levantados pela Comissão da Alesc que evidenciaram a existência de 70 mil usuários de crack em Santa Catarina e 700 mil atendimentos pelos serviços do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) em função de problema com álcool.
“Então os números nos levaram a projetar um trabalho de parceria com as comunidades terapêuticas, que são espaços onde as pessoas que querem voluntariamente superar a dependência química podem trabalhar, baseadas em quatro eixos: terapia ocupacional, disciplina, convivência entre pares e espiritualidade. Todas elas trabalham nesta perspectiva”, aponta Ismael dos Santos.
O deputado considera que as comunidades terapêuticas desenvolvem um trabalho essencial na sociedade e que devolvem para o cidadão que sofre com a dependência química qualidade de vida, oportunidade e futuro.
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