Estudo revela riscos de temperaturas extremas na Amazônia
Calor extremo na Amazônia ameaça biodiversidade e produtos como o açaí.
As consequências do aquecimento global já são visíveis em áreas da Amazônia até então protegidas. Um novo estudo identificou uma região de 700 mil km² no centro-norte da floresta onde as temperaturas extremas crescem de forma alarmante — e o impacto pode chegar até produtos consumidos diariamente em Santa Catarina, como o açaí.
Nova zona crítica e efeito sobre terras indígenas
Pesquisadores da Rede Amazônia Sustentável, da Universidade de Lancaster (Inglaterra) e da Embrapa Amazônia Oriental apontam que a região está sofrendo com déficit hídrico elevado e aumento acelerado de calor. Isso coloca em risco áreas preservadas e terras indígenas, e pode gerar perda de biodiversidade e desequilíbrios socioeconômicos.
Não é só desmatamento: clima global é o vilão
Ao contrário do que se observa nas regiões agrícolas da Amazônia, esse novo ponto crítico não está diretamente ligado ao desmatamento. Os cientistas afirmam que os efeitos decorrem principalmente da mudança climática global. A temperatura nessa área está subindo 0,7ºC por década, muito acima da média de 0,2ºC registrada em outros pontos.
Açaí em risco e impactos econômicos
Além da fauna ameaçada, os pesquisadores alertam que produtos importantes da economia amazônica, como o açaí, já sofrem com o calor excessivo e a falta de água. Isso pode repercutir no abastecimento e no preço de alimentos amplamente consumidos também no Sul do país.
Como isso impacta sua vida?
Com a mudança do clima afetando até as áreas mais preservadas da Amazônia. Entender os efeitos globais é essencial para agir localmente e proteger nossos próprios recursos.
Agência Brasil
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