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Fabricação de artefatos de cimento contribui à reinserção social de apenados em Jaraguá do Sul

A ação é possibilitada por intermédio de convênio entre o município/secretaria de Assistência Social e Habitação, e o Deap

18/08/2021

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O expediente começa cedo no galpão da rua Alvino Flor da Silva, no bairro Jaraguá 84. Inaugurada há dez anos, a estrutura localizada em frente ao Presídio Regional de Jaraguá do Sul contribui para produção de materiais em concreto como paver, tijolinhos, lajotas para calçadas, meio-fio, grelha para boca de lobo, entre outros, que contribuem para trabalho de manutenção de infraestrutura habitacional da cidade e conta com mão de obra carcerária.

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A ação é possibilitada por intermédio de convênio entre o município/secretaria de Assistência Social e Habitação, e o Departamento de Administração Prisional (Deap) da secretaria de Segurança Pública do Estado de Santa Catarina. A mão de obra é dos que estão no regime semiaberto.

A contrapartida para os presidiários participantes do projeto é que a cada quatro dias trabalhados, reduz um dia no total da pena, o que dá uma média de 8 a 10 dias por mês de remissão. Além disso, eles ainda recebem um salário mínimo por mês como auxílio financeiro pago pela Prefeitura.

A capacidade do galpão é para 40 apenados, mas por conta da pandemia, apenas dez estão trabalhando no local, seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19, isolados e sem contato com terceiros a não ser com a pessoa responsável, que é o Marcelo Peters, explica o diretor de Habitação, Vanderlei Balsanelli.

O diretor acredita também que a partir de novembro, com a segunda dose da população carcerária, o convênio volte aos antigos moldes, assim que sair o decreto governamental.

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