Cultura

Femusc é confirmado para janeiro com música antiga como novidade

Com foco nos períodos barroco, clássico e colonial e utilização de instrumentos de época ou cópias idênticas

07/12/2021

Anote na agenda. O Festival de Música de Santa Catarina (Femusc) 2022 vai acontecer de 16 a 29 de janeiro e, como em todas as edições, com novidades. Uma delas é o programa de música antiga, com foco nos períodos barroco, clássico e colonial e utilização de instrumentos de época ou cópias idênticas. “Vamos ouvir o mesmo som da época dos grandes compositores e músicos, com os mesmos instrumentos”, comenta o diretor artístico Alex Klein.

O Programa de Música Popular traz a espontaneidade da música popular brasileira aliada à intelectualidade e disciplina necessárias para um festival de música de somente duas semanas de duração. Os professores do Femusc atuam regularmente nos mais importantes palcos da MPB no Brasil e exterior, como a professora Jane Duboc, sendo considerada “uma das 100 maiores vozes da música popular brasileira” pela revista Rolling Stones Brasil, sendo também indicada ao Grammy Latino.

No Femusc haverá apresentações diárias de MPB no Pianos Bar da Scar, como também em apresentações regulares na Série Grandes Concertos do Femusc, no Grande Teatro da Scar.

Já o Programa de Música Antiga, novidade de 2022, tem seu foco no estudo de obras dos períodos barroco, clássico e colonial. O Programa de Música Antiga do Femusc terá duas afinações: 415Hz para a orquestra barroca e 430Hz para a orquestra clássica assim como as manifestações musicais de cada período. Serão utilizados instrumentos de época ou suas cópias fidedignas.

De importância mais central à Música Antiga é o valor dado à música colonial latino-americana. Não só no Brasil como também na Bolívia, Colômbia, Guatemala, México e outros países latino-americanos a música colonial teve papel importante no desenvolvimento das artes, das sociedades, dos valores civis.

Festival terá menor participação devido a Covid-19

O diretor artístico do Femusc, Alex Klein, explica que a busca pelos valores artísticos ancestrais leva as pessoas a um conhecimento melhor sobre elas mesmas e sobre a sociedade atual. “Ali encontramos ambições e desempenhos artísticos que centenas de anos mais tarde encontram resultado em nossas comunidades artísticas. O estudo da música antiga revela o quanto mudamos, e também o quanto somos idênticos a nossos colegas centenários. Para tanto, a utilização de instrumentos da época não é menos do que uma necessidade, pois não nos basta ouvir a música antiga nos concertos do Femusc. Precisamos ouvi-la da mesma forma como a ouviram Bach, Handel, Vivaldi, José Maurício Nunes Garcia, Manuel de Sumaya ou Domenico Zipoli”, cita o diretor.

O Femusc 2022 conta com o apoio da Prefeitura de Jaraguá do Sul e chega com regras estritas quanto aos cuidados de saúde devido à prevalência da pandemia de Covid-19. Será um festival pequeno, com somente 12 professores, dez professores assistentes e cerca de 110 participantes. Exames virais serão oferecidos regularmente a participantes do evento, máscaras serão obrigatórias, e o distanciamento social será aplicado a todos. São regras simples e justas, porém necessárias para o bem-estar de todos.

Divulgação.

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