Festival de Girassóis em Joinville começa nesta sexta (18); veja horários e ingressos
Foto: Divulgação/Parque Hemero Jardins como Arte
O amarelo está prestes a tomar conta da paisagem, colorindo a terra de sol e poesia. Assim ficará Joinville entre os dias 18 de julho e 10 de agosto, quando a cidade recebe a 8ª edição do Festival de Girassóis do Parque Hemero Jardins como Arte. Uma celebração delicada, vibrante e repleta de significado, capaz de transformar um simples passeio em memória para uma vida toda.
No local, o inverno se desmancha em cor. Mais de 28 mil girassóis, em três diferentes espécies, prometem encantar os visitantes apaixonados pela espécie. O parque, que se tornou referência no Brasil por unir arte e natureza, espalha esse amarelo vivo em mais de 54 canteiros.

E não são só os olhos que se beneficiam. Quem caminha pelos corredores floridos sente o tempo desacelerar. O tema desta edição, “A arte que floresce em cores”, traduz bem esse convite a contemplar o instante, a beleza simples e potente da natureza.

O parque funciona de terça a domingo, das 9h às 18h, com bilheteria até as 17h. Os ingressos custam R$ 45 (inteira) e R$ 22,50 (meia-entrada), sendo de graça para crianças de até cinco anos. As entradas podem ser adquiridas no site oficial visitehemero.com.br ou presencialmente na entrada do estabelecimento.
Para moradores da região, o passaporte anual é uma alternativa interessante, permitindo vivenciar todas as fases do jardim ao longo do ano.
Muito além do Festival de girassóis: um jardim que vive o ano inteiro
Embora o auge seja o festival dos girassóis, o Parque Hemero preserva sua essência o ano todo. Segundo Dario Bergemann, proprietário do parque e idealizador do festival, “são mais de 150 mil mudas de flores cultivadas anualmente, entre mais de 300 espécies diferentes, espalhadas por mais de por mais de 30 mil metros quadrados de área total”. Uma composição de paisagens que se renovam conforme as estações.
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Para Aglaupe Pereira, médica cirurgiã que visitou o espaço no último sábado (12), o parque encantou pelo tamanho e beleza: “eu amei a beleza do parque. Não só isso, porque não são somente as flores, é um conjunto, né? Você vê que está tudo em silêncio, tem o som dos passarinhos. Eu gostei do colorido, eu adoro cores vibrantes”.
Segundo a médica, ver a dedicação de seu Dario, proprietário do parque, é outro ponto marcante do local: “eu gostei muito de ver a dedicação de uma vida inteira de uma pessoa para aquilo ali. São poucas as pessoas que têm essa motivação, que têm essa paciência. Dá pra ver que aquilo ali é a vida dele. Eu achei isso muito bonito, bonito de ver”.
Trilha e espaços interativos
Há quem prefira a calmaria da trilha pela Mata Atlântica preservada, que atravessa mais de um século de história. Outros se encantam com a leveza dos peixes alimentados diretamente pelas mãos, num dos espaços interativos do parque. Há também o Jardim das Aventuras, que conquista crianças e adultos com pequenas surpresas em meio ao verde.
O espaço ainda aposta na gastronomia afetiva: cafés, bolos, cheiros e sabores que resgatam memórias e alimentam mais do que o corpo. Para quem gosta de levar um pedacinho da experiência para casa, uma lojinha oferece flores, mudas e lembranças que eternizam a visita.
Além de permitir momentos especiais como piqueniques em toda a área do parque, o espaço ainda pode ser alugado para a realização de eventos e casamentos. Para além dos portões de ferro, uma linda capela se tornou um cartão postal do local, deixando-o ainda mais bonito e convidativo.

Hemerocallis: a origem do nome do parque
Além dos girassóis, vale conhecer a protagonista silenciosa que inspira este espaço de beleza e contemplação: a hemerocallis. De origem asiática, seu nome vem do grego e significa “beleza de um dia”. São flores que desabrocham pela manhã e, ao entardecer, já se despedem. Mas esse ciclo efêmero carrega justamente a beleza da renovação constante — ideia que deu origem ao Parque Hemero Jardins como Arte.

Se os girassóis encantam pela grandiosidade e cores vibrantes, as hemerocallis ensinam a poesia da impermanência e da delicadeza no cotidiano. O Parque é o maior produtor da espécie do Brasil e sua florada sempre acontece de novembro a fevereiro.
Como isso impacta sua vida?
O festival de girassóis em Joinville não é apenas uma oportunidade para belas fotos. É um respiro necessário em tempos tão agitados, um convite para desacelerar e se reconectar com a natureza e com quem somos. É turismo afetivo, experiência sensorial e arte viva. Um lembrete de que, em qualquer tempo, sempre podemos florescer.