Fiscalização quer coibir descarte de materiais na rede pluvial de Jaraguá do Sul
Na maior parte dos casos, o cimento encontrado na rede é proveniente da limpeza de carrinhos de mão e betoneiras, usados em obras

Técnicos do setor de drenagem do Samae de Jaraguá do Sul e os responsáveis pela fiscalização de atividades urbanas reuniram-se esta semana para traçar diretrizes de combate a uma prática comum no município: o descarte de materiais (inadequados) na rede de drenagem. Com certa frequência a tubulação é obstruída devido ao acúmulo de cimento, areia e diversos materiais utilizados na construção civil, de gordura vegetal, entre outros.
Notícias de Jaraguá no seu WhatsApp
Fique por dentro de tudo o que acontece na cidade e região.
Leia mais
- Município e entidades debatem ocupação das margens de rio em Jaraguá do Sul
- Osmair Gadotti pede à Amvali busca de recursos para recuperar o Rio Itapocu
- Confira mais notícias em jdv.com.br
Na maior parte dos casos, o cimento encontrado na rede é proveniente da limpeza de carrinhos de mão e betoneiras, usados em obras. Mas, os fiscais já flagraram empresas “concreteiras” despejando o material que sobra ao fim do expediente, direto nas bocas de lobo. Isso causa transtornos e prejuízos consideráveis aos munícipes. Em algumas situações, boa parte da tubulação de uma rua precisou ser trocada, devido à obstrução ocasionada pelo acúmulo de cimento.
“Já houve casos de funcionários de um restaurante despejarem a gordura utilizada no preparo dos alimentos, direto na rede de água pluvial (água da chuva)”, comentou o gerente de drenagem urbana do Samae, Ramirez Bordignon Antunes.
O diretor presidente do Samae, Ademir Izidoro, cobrou providências enérgicas para inibir essa prática.
“Afinal, é o contribuinte quem paga a conta quando precisamos consertar o que alguém danificou e não é identificado. Não vamos admitir esse tipo de prática”, disse.
Quer saber das notícias de Jaraguá do Sul e Região primeiro? CLIQUE AQUI e participe do nosso grupo de WhatsApp!