Funerária de Corupá adota cão para confortar famílias durante velórios; veja fotos!
Dom, o cão de apoio emocional da Funerária União em Corupá, ajuda famílias em luto com carinho e acolhimento durante velórios. | Fotos: Divulgação/Funerária União
A perda de um ente querido é, definitivamente, uma das experiências mais dolorosas da vida. O luto, marcado por um turbilhão de emoções, pode tornar o processo de despedida um momento solitário e difícil de atravessar.
Por isso, em um ambiente como o de um velório, onde as pessoas chegam imersas na dor, o acolhimento e a empatia desempenham um papel importante para proporcionar alguma forma de consolo. Em Corupá, um cão, chamado Dom, tem sido parte dessa abordagem, oferecendo carinho e apoio emocional a quem precisa.
A ideia surgiu da Funerária União, que, percebendo a necessidade de uma abordagem mais acolhedora, decidiu adotar Dom como parte do seu atendimento.
A chegada do “cãolaborador” na funerária
A decisão de trazer um pet para atuar no atendimento funerário veio após a observação de práticas semelhantes adotadas por outras empresas do setor. A equipe da Funerária União identificou que, além do apoio psicológico e do atendimento tradicional, a presença de um animal poderia ajudar a suavizar a experiência das famílias em luto. Foi então que, em 2024, Dom, um filhote de Golden Retriever, foi escolhido para fazer parte do time.
Dom foi entregue à funerária com apenas três meses de idade, no Dia de Finados, uma data simbólica. Antes de começar a atuar nos velórios, ele passou por um treinamento especializado para se adaptar ao ambiente de velório, com foco em interações respeitosas e acolhedoras com as famílias. A raça Golden Retriever foi escolhida por seu temperamento calmo e afetuoso, características ideais para proporcionar um ambiente mais confortável e tranquilo.
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O papel de Dom no acolhimento emocional
A presença de Dom no centro de velórios da Funerária União tem sido integrada ao processo de acolhimento. Após os agentes funerários consultarem as famílias, Dom circula pelos ambientes, sempre acompanhado de seu guia, e interage com as pessoas que desejam seu carinho. Sua presença tem sido solicitada por várias famílias, que reconhecem nele uma fonte de conforto em um momento difícil.
Embora a interação com Dom seja sempre opcional, muitas pessoas buscam seu apoio, seja para receber um pouco de afeto, seja para aliviar a tensão do ambiente.
O impacto nas famílias e funcionários
Para as famílias, especialmente as crianças, Dom tem se mostrado um alicerce importante no enfrentamento da perda. Seu comportamento tranquilo permite que as crianças se aproximem e, por meio dessa interação, elas encontrem um pouco de alívio em um momento de luto.
“Dom vai completar um ano conosco e, mesmo nesta curta trajetória, ele acolheu e encantou muitas pessoas que precisaram em momentos difíceis. Em um ambiente de tristeza, ele consegue absorver esses momentos e transformar em afeto, carinho e amor”, explica Anderson Batista Moreira, sócio proprietário do Crematório Memorial da Saudade de Corupá.
Mas Dom não é apenas um apoio para as famílias enlutadas, mas também para os colaboradores da funerária, que lidam com o peso emocional do trabalho diário. Nos escritórios e nos corredores da funerária, ele é uma presença constante, proporcionando momentos de descontração e alívio.
Com mais de 20 anos de atuação em Corupá e região, a Funerária União atua junto ao Crematório Memorial da Saudade, localizado na rua da Saudade, 445 – bairro Seminário. O telefone para contato é (47) 3375-0423 – o número também é WhatsApp. Acompanhe também pelo Instagram: @planouniao
Como isso impacta a sua vida?
A presença de Dom se insere em uma tendência de humanização do ambientes que carregam momento difíceis da vida, como o do atendimento funerário. Embora o luto seja um processo inevitável e doloroso, a presença do cão oferece uma alternativa para lidar com esse momento de maneira mais acolhedora, utilizando o carinho e a empatia para suavizar o impacto emocional da perda.
Gabriela Bubniak
Jaraguaense de alma inquieta e jornalista apaixonada por contar boas histórias. Tenho fascínio por livros, música e viagens, mas o que me move é viver a energia de um bom futsal na Arena e explorar o que há de melhor na nossa terrinha.
