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Futsal: O que falta na preparação do Brasil para a Copa do Mundo?

Depois dos três últimos amistosos, técnico Marquinhos Xavier conta como serão os próximos meses

25/04/2024

Futsal: O que falta na preparação do Brasil para a Copa do Mundo?

Foto: Divulgação

 

Fonte: LNF

No que se tratar de trabalho, somente um assunto tira o sono de Marquinhos Xavier nos próximos meses: a Copa do Mundo de Futsal. Os últimos jogos antes da viagem para o Uzbequistão foram realizados na semana passada, o próximo movimento do treinador da seleção brasileira, e o mais esperado, é a definição de lista de convocados para o Mundial. A preparação para a Copa se fechou com três amistosos disputados na Lituânia, o Brasil iniciou com uma derrota para a França, mas depois goleou a Ucrânia e a anfitriã.

 

A reportagem conversou para saber o que se passa na mente do técnico brasileiro há cerca de cinco meses do Mundial, previsto para ocorrer entre 14 de setembro e 6 de outubro, no Uzbequistão, na região central da Ásia. Além da glória do hexa, entre as Copas organizadas pela Fifa, a competição pode coroar um ano que começou em terras gaúchas: a pré-temporada da seleção para a Copa América foi realizada na cidade serrana de Gramado, em janeiro.

 

Qual é a avaliação que você faz dos amistosos disputados na Lituânia?

Uma avaliação positiva, não acredito que a gente possa tirar muito desses últimos três jogos. As avaliações são resultados de um somatório de tudo que fizemos no ciclo, eu estou satisfeito, não só pelos resultados, mas pela forma com que a seleção conseguiu evoluir nos três jogos. Foi uma seleção bem modificada, com muitos atletas estreando.

 

O ambiente é diferente, mesmo assim, competimos muito. Isso tem sido a nossa característica: competir muito. Como treinador, a gente está sempre enxergando pontos que a gente pode melhorar. No geral, estamos em um bom caminho. No mais, são detalhes que variam de um jogo para outro, de um adversário para outro, de forma pontual.

 

O Brasil teve apenas uma derrota, diante da França. Na sua opinião, quais foram as principais dificuldades do time nessa partida?

Imaginávamos que isso pudesse acontecer, se tratando de uma estreia e de um adversário como a França. Além disso, tínhamos uma seleção com jogadores que não estavam sendo convocados rotineiramente, imaginávamos que esses jogadores iriam sentir um pouco a estreia e desentrosar a formação geral da equipe. A gente mexeu bastante na estrutura, quando você mexe, fica um pouco mais vulnerável. Por isso, acho que a seleção foi bem.

 

Ela perdeu para a França, mas reagiu contra a Ucrânia, que é uma excelente seleção também, e depois venceu a Lituânia, ela conseguiu escalonar. A seleção melhorou de uma partida para outra, isso é o ponto positivo. A derrota você pode sofrer para qualquer seleção no mundo, as seleções estão mais equilibradas. Então, você pode sofrer. Por que a gente sofreu? Falta de entrosamento, falta de uma seleção com um conjunto maior, em função de uma mudança que a gente fez para observar mais jogadores nessa data.

 

Atletas que não estavam sendo convocados, Richard e William Bolt, do Atlântico, foram chamados para esses amistosos. O Richard fez quatro gols, qual a avaliação que o senhor faz da participação deles nesses jogos?

Eu não gosto muito de fazer avaliações individuais, porque o nome já diz, é uma seleção. Eu pontuo muito individualmente quando a gente está no nosso convívio coletivo, interno. O Richard, o William, a gente também teve o Henrique, debutando, que joga também no Brasil.

 

Tivemos o Lucão, que joga na Liga Espanhola, que foi a primeira convocação. Então, de maneira geral, todos eles foram desafiados a ter que estrear, a sentir toda a atmosfera, que é um ambiente diferente do clube. Acredito que eles conseguiram dar uma resposta positiva.

 

Vimos uma melhora de um jogo para o outro, o atleta se sente mais à vontade, potencial individual eles têm. Agora, eles também sabem com quem eles estão concorrendo, qual é o ponto de observação que vai ser feito. Isso eu deixo muito claro, eu saí satisfeito com todos eles.

 

O Ferrão voltou a jogar na semana passada depois de três meses fora por conta de uma lesão, o pivô do Barcelona vai estar na sua lista para a Copa?

Converso com os jogadores lesionados com frequência, também temos o Dyego (do Barcelona), que fez uma cirurgia, mas que vai voltar em três meses. Acreditamos que todos eles vão estar à disposição e serão “convocáveis”, temos que aguardar o tempo e as respostas deles, em relação à questão física, técnica, enfim, para que isso possa, depois, ser melhor avaliado.

 

Quando deve sair a lista definitiva para a Copa?

A liste definitiva deve sair somente no final de agosto, antes convocamos um grupo maior, que se apresenta no dia 10 de agosto para os treinamentos, que devem ocorrer no Rio de Janeiro. O primeiro período, o segundo período deve ser já dentro do Uzbequistão, estamos ajustando dois amistosos lá.

 

Como será a logística?

A seleção se apresenta no Rio de Janeiro para exames médicos e físicos, depois ela segue na preparação do chamado primeiro ciclo, que vai até o dia 23, mais ou menos. Depois, entramos em um segundo ciclo. O embarque para o Uzbequistão está previsto para 3 de setembro, possivelmente, os amistosos serão nos dias 6 e 8, contra a seleção do Uzbequistão, mas isso ainda está por confirmar.

 

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Por

Sou Felipe Junior, jornalista formado, na Universidade Regional de Blumenau (Furb), pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Multimídias, na Anhembi Morumbi, em São Paulo.

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