Saúde

Governo de SC alerta para prevenção, testagem e tratamento da sífilis

A data traz um alerta às pessoas, principalmente para as grávidas

18/10/2021

O Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita foi comemorado no último sábado (16). Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). A data traz um alerta às pessoas, principalmente para as grávidas, que pode ser transmitido ao bebê e causar aborto espontâneo, parto prematuro, malformação do feto, surdez, cegueira, deficiência mental e morte ao nascer. Nos adultos, a sífilis pode causar feridas nos órgãos genitais, manchas e lesões na pele, ínguas e também pode levar à morte.

Por esse motivo, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) aproveita a data para chamar a atenção da população catarinense para a prevenção, a testagem e o tratamento da sífilis. A gerente de IST da Dive, a médica infectologista Regina Valim, esclarece que a sífilis tem cura e o diagnóstico pode ser feito pelo teste rápido. “Ele está disponível gratuitamente nos serviços de saúde de todo o Estado. O teste é feito com uma gota de sangue tirada da ponta do dedo e o resultado sai em até, no máximo, 30 minutos”, explica a médica.

Nas gestantes, a indicação é que o teste seja realizado durante o pré-natal em, pelo menos, três momentos: primeiro e terceiro trimestres da gestação, no parto ou em casos de aborto. O parceiro da gestante também deve ser testado. Caso a infecção seja detectada, o tratamento deve ser iniciado imediatamente para evitar a transmissão da sífilis para o bebê. Os casais que estão planejando ter filhos também devem realizar o teste, antes mesmo da gestação.

Além do teste, recomendado para todos, também é fundamental que parceiros sexuais façam o uso da camisinha em todas as relações.

A médica ginecologista da Dive, Flávia Soares, ressalta que a sífilis pode causar sintomas que aparecem e desaparecem, mas a infecção permanece no organismo. “A prevenção, a testagem e o tratamento são as melhores ferramentas contra a infecção. A falta de tratamento pode resultar em sérias complicações, podendo levar à morte”, finaliza a médica.

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