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Guaramirim convida comunidade a participar do Serviço de Família Acolhedora. Acolhimento é temporário e não configura adoção
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JDV | Flávio José Brugnago
Guaramirim convida comunidade a participar do Serviço de Família Acolhedora – Desde meados de 2022, Guaramirim conta com legislação própria para o Serviço “Família Acolhedora”. O serviço atende crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por decisão judicial. Nesse sentido, elas passam a viver, temporariamente, em lares acolhedores do município. A primeira família acolhedora oficial recebeu uma criança em agosto de 2023.
Atualmente, uma criança está acolhida em residência cadastrada no serviço. Ao mesmo tempo, outras 19 estão no Serviço de Acolhimento Institucional (Saica), no bairro Beira Rio. A iniciativa busca garantir acolhimento afetivo, respeitoso e seguro a quem precisa. Com efeito, oferece alternativa ao acolhimento institucional em momentos delicados.
Para participar, os interessados devem cumprir alguns critérios estabelecidos pela legislação local. É necessário ter mais de 25 anos, independentemente do sexo ou estado civil. Além disso, é preciso residir em Guaramirim há pelo menos dois anos. Ainda mais, a família não pode estar inscrita no Cadastro Nacional de Adoção.
De forma que o acolhimento seja efetivo, todos os membros da família devem concordar com a decisão. Também é fundamental apresentar idoneidade moral e saúde física e mental adequadas. A família deve, acima de tudo, demonstrar interesse genuíno em proteger e cuidar. Com toda a certeza, o envolvimento emocional e afetivo faz diferença na experiência da criança.
O acolhimento pode ser oferecido a crianças de zero a 17 anos, 11 meses e 29 dias. No entanto, o serviço não se trata de adoção, mas de cuidados temporários. Assim sendo, a criança permanece na família até que a Justiça decida seu futuro. Como resultado, pode retornar à família de origem ou ser encaminhada ao acolhimento institucional.
Durante o período, a família acolhedora recebe um auxílio mensal equivalente a um salário mínimo. Esse valor contribui para as despesas e incentiva mais famílias a participarem. Por isso, o município reforça o convite para novos interessados se inscreverem. O formulário está disponível no site da Prefeitura de Guaramirim.
De acordo com Francinne Maira Espezim, secretária de Desenvolvimento Social, o objetivo é fortalecer vínculos. A proposta busca garantir o direito à convivência familiar e comunitária. Além disso, o serviço promove atenção especial à criança e também à sua família de origem. Dessa forma, o acolhimento se integra ao trabalho psicossocial e às políticas públicas.
Com o propósito de romper ciclos de violência e negligência, o retorno à família ocorre com segurança. Todas as famílias acolhedoras passam por capacitação e são acompanhadas por profissionais. Em outras palavras, o processo envolve cuidado contínuo e apoio técnico especializado.
O Serviço de Família Acolhedora está com inscrições abertas de forma permanente. Para mais informações, é possível contatar a coordenadora Aline pelos números (47) 3370-5996 ou (47) 9990-5068. O atendimento também acontece via WhatsApp, facilitando o acesso ao serviço. Com efeito, o município espera ampliar o número de famílias acolhedoras nos próximos meses. Por fim, Guaramirim reforça seu compromisso com uma rede de proteção sólida e humanizada.
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