Jaraguá do Sul | 16/04/2025 | Atualizado em: 15/04/25 ás 17:30

Guaramirim convida comunidade a participar do Serviço de Família Acolhedora

Guaramirim convida comunidade a participar do Serviço de Família Acolhedora. Acolhimento é temporário e não configura adoção

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Guaramirim convida comunidade a participar do Serviço de Família Acolhedora

JDV | Flávio José Brugnago

Guaramirim convida comunidade a participar do Serviço de Família Acolhedora – Desde meados de 2022, Guaramirim conta com legislação própria para o Serviço “Família Acolhedora”. O serviço atende crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por decisão judicial. Nesse sentido, elas passam a viver, temporariamente, em lares acolhedores do município. A primeira família acolhedora oficial recebeu uma criança em agosto de 2023.

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Atualmente, uma criança está acolhida em residência cadastrada no serviço. Ao mesmo tempo, outras 19 estão no Serviço de Acolhimento Institucional (Saica), no bairro Beira Rio. A iniciativa busca garantir acolhimento afetivo, respeitoso e seguro a quem precisa. Com efeito, oferece alternativa ao acolhimento institucional em momentos delicados.

Francinne Maira Espezim, secretária de Desenvolvimento Social. Foto JDV | Flávio José Brugnago

 

Requisitos para se tornar uma família acolhedora

Para participar, os interessados devem cumprir alguns critérios estabelecidos pela legislação local. É necessário ter mais de 25 anos, independentemente do sexo ou estado civil. Além disso, é preciso residir em Guaramirim há pelo menos dois anos. Ainda mais, a família não pode estar inscrita no Cadastro Nacional de Adoção.

De forma que o acolhimento seja efetivo, todos os membros da família devem concordar com a decisão. Também é fundamental apresentar idoneidade moral e saúde física e mental adequadas. A família deve, acima de tudo, demonstrar interesse genuíno em proteger e cuidar. Com toda a certeza, o envolvimento emocional e afetivo faz diferença na experiência da criança.

Acolhimento é temporário e não configura adoção

O acolhimento pode ser oferecido a crianças de zero a 17 anos, 11 meses e 29 dias. No entanto, o serviço não se trata de adoção, mas de cuidados temporários. Assim sendo, a criança permanece na família até que a Justiça decida seu futuro. Como resultado, pode retornar à família de origem ou ser encaminhada ao acolhimento institucional.

Durante o período, a família acolhedora recebe um auxílio mensal equivalente a um salário mínimo. Esse valor contribui para as despesas e incentiva mais famílias a participarem. Por isso, o município reforça o convite para novos interessados se inscreverem. O formulário está disponível no site da Prefeitura de Guaramirim.

Serviço foca no fortalecimento de vínculos e na proteção

De acordo com Francinne Maira Espezim, secretária de Desenvolvimento Social, o objetivo é fortalecer vínculos. A proposta busca garantir o direito à convivência familiar e comunitária. Além disso, o serviço promove atenção especial à criança e também à sua família de origem. Dessa forma, o acolhimento se integra ao trabalho psicossocial e às políticas públicas.

Com o propósito de romper ciclos de violência e negligência, o retorno à família ocorre com segurança. Todas as famílias acolhedoras passam por capacitação e são acompanhadas por profissionais. Em outras palavras, o processo envolve cuidado contínuo e apoio técnico especializado.

Como participar do serviço

O Serviço de Família Acolhedora está com inscrições abertas de forma permanente. Para mais informações, é possível contatar a coordenadora Aline pelos números (47) 3370-5996 ou (47) 9990-5068. O atendimento também acontece via WhatsApp, facilitando o acesso ao serviço. Com efeito, o município espera ampliar o número de famílias acolhedoras nos próximos meses. Por fim, Guaramirim reforça seu compromisso com uma rede de proteção sólida e humanizada.

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