Mesmo com desconto, ilha em SC segue sem comprador e vai a leilão de novo
Fachada da casa | Foto: Divulgação/JR Leilões
A Ilha da Saudade, localizada em uma região valorizada de Florianópolis, foi a leilão nesta quinta-feira (4), mas não despertou o interesse de compradores. Avaliada em R$ 2,25 milhões, a propriedade teve lance mínimo fixado em pouco mais de R$ 1,1 milhão – metade do valor de mercado – mas ainda assim não foi arrematada.
Com o fracasso da primeira tentativa, a justiça agendou um segundo leilão para o dia 24 de setembro, com encerramento previsto para às 14h. Conforme as regras do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), se houver lanços a partir das 13h57, o encerramento é prorrogado automaticamente em três minutos por oferta.


O imóvel tem 600 m² e inclui uma casa de 118 m². Ele está localizado no bairro Coqueiros, próximo à Rua Desembargador Pedro Silva, uma região com bares, restaurantes e vista privilegiada para o mar.
A ilha pertence a uma construtora da capital, condenada pela Justiça Federal ao pagamento de uma dívida tributária de R$ 8,7 milhões com a União. Por decisão judicial, os dois lotes que formam o terreno foram colocados à venda. O pagamento, segundo o edital, deve ser à vista.


Como isso impacta sua vida?
Mesmo sendo um caso envolvendo Florianópolis, o tema chama atenção por mostrar como o mercado imobiliário em Santa Catarina está reagindo a crises financeiras, mesmo em áreas nobres. Leilões judiciais têm se tornado mais frequentes, e esse tipo de oportunidade pode interessar também investidores da região do Vale do Itapocu que buscam diversificar seus ativos.
Maria Eduarda Günther
Jornalista em formação na FURB, nascida em Jaraguá. Cresci entre filmes, livros e peças teatrais. Após criar conteúdo para redes socias sobre Formula 1 e esportes descobri a paixão por jornalismo e a área de comunicação. Nunca perco a oportunidade de conhecer novos lugares e novas histórias por ai.