Inflação deve encerrar 2025 acima da meta do Banco Central
IPCA de 2025 pode ficar fora da meta, segundo mercado financeiro.
O mercado financeiro reduziu sua previsão para a inflação oficial de 2025, mas o índice segue acima do limite da meta estipulada pelo Banco Central. A estimativa atual é de 4,56%, segundo o boletim Focus desta segunda-feira (27).
Inflação recua, mas segue fora da meta
Mesmo com a redução na projeção anterior (4,70%), o novo número ainda ultrapassa o teto da meta de 4,5% definida pelo Conselho Monetário Nacional. A meta central é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual.
A alta da energia elétrica foi um dos principais fatores que influenciaram o IPCA de setembro, que subiu 0,48%, segundo o IBGE. No acumulado de 12 meses, o índice atinge 5,17%, mostrando resistência da inflação em ceder.
Selic permanece alta para conter preços
Na tentativa de segurar os preços, o Banco Central mantém a taxa Selic em 15% ao ano. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) reflete o cenário internacional instável e o ritmo moderado da economia brasileira.
A expectativa é que a Selic comece a cair apenas em 2026, com estimativas de 12,25%. Para os anos seguintes, o mercado prevê taxas ainda menores, mas a queda será lenta.
PIB e dólar também entram no radar
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 caiu levemente para 2,16%. Apesar disso, o país mantém uma trajetória de alta nos últimos anos, com destaque para os setores de serviços e indústria.
Conteúdos em alta
Já o dólar deve encerrar o ano em R$ 5,41, com expectativa de R$ 5,50 até o final de 2026.
Como isso impacta sua vida?
Com a inflação acima da meta, o Banco Central tende a manter os juros elevados, o que dificulta o acesso ao crédito e encarece financiamentos. Isso pode refletir em menos consumo, investimentos travados e impacto direto no comércio local. É um alerta para o planejamento financeiro das famílias e empresas da região.
Agência Brasil
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