Jaraguá do Sul se despede de Yara Springmann, a dama da música

A cultura jaraguaense perdeu um grande nome na segunda-feira (10): Yara Fischer Springmann, de 86 anos, na véspera do Femusc, evento que tanta amava e era uma frequentadora assídua.  Ela morreu às 22 horas.

O velório aconteceu na capela Leier das 9 às 16 horas de terça-feira (11), de onde o corpo foi levado para o Crematório Catarinense, no bairro Nereu Ramos.

Sua contribuição para a cultura não apenas de Jaraguá, mas da região é enorme, sendo que ela foi uma das fundadoras da Sociedade Cultura Artística (Scar). Teve uma intensa participação comunitária e também ajudava no consultório do marido, o Dr. Fernando Springmann, falecido no dia 26 de janeiro de 2019, aos 93 anos.

No ano passado, o JDV entrevistou dona Yara para o especial dos 145 anos de Jaraguá do Sul, onde em um bate-papo descontraído, ela nos contou como surgiu o nome da Scar.

O “elefante branco”, como é chamada a Scar, inaugurada em 16 de maio de 2003, foi uma grande revolução para a época e dona Yara diz que todos falaram que eles eram loucos por construir um espaço daquele tamanho, mas como ela mesma diz: “Quem se cria na Scar não sai dali”.

A entidade conta hoje com três orquestras – Filarmônica, de Câmara e de Cordas – com aulas particulares e projetos sociais como Música para Todos e Mais Dança.

E como uma boa incentivadora da música, da arte e da cultura, dona Yara não perdia um Femusc, tanto é que o programa Momento Springmann é uma homenagem a ela e ao marido, Dr. Fernando Springmann (em memória).

Ela deixa enlutados três filhos, um genro, noras, netos, bisnetos e demais parentes e amigos. Após a morte do marido, dona Yara vivia sob os cuidados da filha Regina e do genro, o Dr. Moacir Zanghelini.

Foi uma grande perda para todos.

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