Jaraguá do Sul | 21/06/2024 | Atualizado em: 20/06/24 ás 11:29

Jaraguá em primeiro em SC no Anuário Cidades mais Seguras

Jaraguá do Sul foi eleito novamente o Município mais seguro do país, de acordo com os resultados do Anuário 2023 Cidades Mais Seguras do Brasil

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Jaraguá do Sul foi eleito novamente o Município mais seguro do país, de acordo com os resultados do Anuário 2023 Cidades Mais Seguras do Brasil. Na terça-feira (18), a notícia veio por intermédio da divulgação do Atlas da Violência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Anualmente o Instituto lança um relatório atualizando os dados de violência no Brasil.

 

O trabalho é feito em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o objetivo é retratar a violência no Brasil, principalmente, a partir dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde.

 

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Na edição divulgada no dia 18, os dados são relativos a 2022 e retratam a violência letal nos municípios, analisada sob diversos aspectos como a observação da taxa de homicídios estimados por 100 mil habitantes, homicídios por região, bem como a concentração de homicídios em poucos municípios. Santa Catarina é o único Estado com taxa abaixo de dez (9,7), onde quase não há municípios tidos como violentos. E nesta lista, Jaraguá do Sul ficou com a menor taxa de homicídios (2,2), a cada 100 mil habitantes.

 

“O relatório divulgado pelo Ipea mais uma vez mostra o resultado de um trabalho constante e sério. Uma parceria forte entre o Município, as entidades, as polícias Militar, Civil e Científica. Além disso, a população em Jaraguá do Sul também faz sua parte. Temos um povo ordeiro, trabalhador e que preza pela segurança e pela ordem. Enquanto Poder Público, dentro de nossas competências, temos que trabalhar para fortalecer cada vez mais a segurança pública no Município”, destacou o prefeito Jair Franzner.

 

 

As menores taxas de homicídios em cidades com mais de 100 mil habitantes em Santa Catarina, são: Jaraguá do Sul – 2,2; Tubarão – 3,6; Brusque – 4,2; Criciúma – 6,1; Lages – 6,7; Blumenau – 6,9; Florianópolis – 8,9; Itajaí – 9,1; São José – 9,6 e Camboriú – 9,7.

 

A base de dados é o ano de 2022, quando Jaraguá do Sul registrou três homicídios e um quarto considerado “oculto” levantado pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade e pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação.

 

 

Polícia Militar tem um papel essencial na manutenção da ordem pública

 

 

Este resultado também é fruto do trabalho da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) em Jaraguá do Sul – sede do 12º Comando Regional de Polícia Militar (CRPM) e do 14º Batalhão de Polícia Militar (BPM). A PMSC tem implementado diversas estratégias e programas de prevenção e combate ao crime, que têm se mostrado extremamente eficazes.

 

Dentre as ações, destacam-se a presença constante das viaturas da Radiopatrulha, do Tático, da Rocam e do Canil nas ruas da cidade que tem sido fundamental para inibir a criminalidade e aumentar a segurança da população.

 

Na prevenção, iniciativas como o Proerd, Rede de Vizinhos, Rede Catarina e Ronda Escolar têm sido essenciais para buscar prevenir condutas ilícitas. Também o uso da tecnologia e o trabalho da Agência de Inteligência têm permitido à Polícia Militar antecipar e responder rapidamente a possíveis ameaças.

 

A PM destaca, também, a colaboração da comunidade e outras instituições que têm fortalecido a rede de segurança e promovido um ambiente mais seguro para todos.

 

Segundo os dados do IBGE, em 2022, Jaraguá do Sul possuía uma população de 182.660 pessoas e a atuação da Polícia Militar no município, em parceria com outras polícias e órgãos, se mostra primordial para tornar a cidade uma das mais seguras do país.

 

 

Santa Catarina se destaca pela redução das taxas de homicídios

 

 

O estado de Santa Catarina apresentou, pela primeira vez na série histórica analisada, uma taxa de homicídios estimados por 100 mil habitantes inferior a 10,0. Foram 142 dos 295 municípios (48,1%) que não tiveram nenhum homicídio em 2022. Em números absolutos, Joinville e Florianópolis lideraram o número de homicídios (60 e 48, respectivamente), mas ainda assim com taxas inferiores a dez (9,7 e 8,9, respectivamente).

 

 

Entre as cidades médias e grandes (mais de 100 mil habitantes), as que apresentaram as maiores taxas foram Chapecó (12,6) e Balneário Camboriú (12,9), bastante abaixo da média nacional. Outros municípios, com taxas mais elevadas, possuem populações muito pequenas, o que faz com que o cálculo por cem mil habitantes possa se destacar, sem que isso represente realmente um cenário de violência, comparado a outros resultados no país.
Esses resultados são notórios quando identifica-se que SC possui a menor taxa de homicídios estimados por 100 mil habitantes. O Estado tem uma das menores proporção de policiais por habitantes, o que refuta o senso comum de “mais policiais significa necessariamente mais segurança”.

 

 

Em 2022, existiam 319 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, segundo o Censo de 2022. Nesse ano, as taxas de homicídio variaram de 2,2 a 94,1, com média de 26,2 e desvio-padrão de 17,3. A mediana da distribuição foi de 22,3, indicando que poucos municípios com taxas altas de homicídios elevaram a média. De fato, 33 municípios possuíam taxas acima de 49 mortes por 100 mil habitantes, que representa o dobro da taxa nacional, segundo o Ipea.

 

 

Acijs diz que o desafio é manter índices e cobra aumento de policiais

 

 

Comentando sobre os resultados a presidente da Acijs e do Cejas – Centro Empresarial, Caroline Obenaus Cani, entende que o resultado é reflexo da atenção que o município, de forma integrada, dá aos assuntos de segurança pública. “É um compromisso que a cada ano se renova de buscarmos um ambiente seguro para a comunidade, e se deve verdadeiramente ao engajamento da sociedade civil, do poder público, em colaboração com as forças de segurança. É um desafio permanente, mas que se fortalece graças à sinergia e cooperação”, pondera.

 

Os bons indicadores, contudo, não podem – avalia, a presidente da Acijs -, indicar que o município se acomode. Uma das preocupações da classe empresarial continua sendo a defasagem do efetivo policial no município e região. Ao lado dos investimentos em equipamentos e viaturas, e de recursos para apoio à inteligência operacional, seja no policiamento ostensivo da PM ou de investigações que competem à Polícia Civil, a entidade tem se posicionado de forma incisiva para que o Governo do Estado amplie o contingente policial nas ruas.

 

 

Uma das cobranças é para que a distribuição de policiais aprovados no concurso realizado pelo Governo do Estado e que passam por formação, até o final do ano, leve em conta a necessidade de Jaraguá do Sul e municípios da região. “Precisamos de uma resposta mais assertiva do Governo do Estado, o aumento do efetivo não vai corrigir a defasagem que temos de policiais em relação a outras cidades do Estado com população superior a 100 mil habitantes, mas é uma contrapartida que entendemos ser justa pela contribuição que nossa região dá para a economia de Santa Catarina”, diz Caroline.

 

 

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