Jaraguá respira cultura neste fim de semana

O Grupo Municipal de Teatro Adulto do Programa Bolsa Cultural promove série de apresentações  do espetáculo “Assim Singrou o Barco”. Serão 10 as exibições de maio até julho com entrada gratuita. A segunda exibição está agendada para sexta-feira (17), às 20 horas, na Estação Cultural.

O espetáculo tem duração de 80 minutos e classificação indicativa de 12 anos. Sob a direção do professor Fabiano Fernando Hansch estão oito atores dos níveis intermediário e avançado de teatro, além da professora Thaysa.

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O projeto levará o espetáculo na íntegra ou em cenas independentes para diversos espaços públicos da cidade, democratizando e ampliando o acesso da população jaraguaense ao teatro.

Trata-se do primeiro espetáculo do grupo, orientado pelos professores e técnicos culturais Fabiano Fernando Hansch e Thaysa Petry Lisbôa. Escrita pelo dramaturgo Felipe da Rocha, a peça apresenta em sua narrativa as dualidades do poder manifestadas nos conflitos e nas relações sociais altamente hierarquizadas a bordo do navio, ironicamente batizado como “Liberdade”.

O conflito da narrativa se inicia quando o zelador do navio, Esnigode Sinope, desperta de um transe e desafia a estrutura opressora que é estabelecida sobre sua vida. A situação provoca uma reação em cadeia e todos passa a almejam uma realidade da qual percebem nunca ter vivido. Entre os persongens estão Vîvî, uma mãe sem filho; Anne Bonne, uma pistoleira em conflito com sua identidade; Tio Assovio, um pai traumatizado pelos próprios atos violentos; Maria miramente, uma vidente charlatã que reprimiu sua verdadeira natureza; Tenente Batsdente, que se considera sábio o suficiente para governar a todos e Náufrago, um homem misterioso à deriva.

Além dos desafios propostos pelo texto cada ator recebeu a missão de criar a canção de sua personagem, além de cantar e dançar em cena. O músico Rodrigo Buzato executa a sonoplastia ao vivo e Leonardo Burgomeister assina a iluminação e a operação técnica da peça.

Sinopse

Sete marujos destinados a viver no navio ‘Liberdade’, na esperança de que um dia o destino os alcance. A odisseia dos tripulantes inicia quando a verdade é lançada sobre os seus olhos e o destino parece estar muito mais distante. Inicia-se, então, uma disputa entre o velho e o novo, entre submeter-se ou não ao código enfadonho, porém sacro, entre conservar ou arrasar as tradições.

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