Como lojas estão se tornando financeiras e oferecendo crédito mais barato
Foto: Freepik
Diante das recentes discussões sobre o aumento do IOF, diversas empresas brasileiras estão explorando um novo caminho de crescimento: atuar como prestadoras de serviços financeiros. A tendência já atinge redes de varejo, franquias e até indústrias, que têm adotado soluções tecnológicas e respaldo legal para conceder crédito próprio – tudo dentro das regras do Banco Central.
Na prática, o que isso significa? Que o parcelamento que o consumidor faz diretamente na loja pode ser financiado pela própria empresa, sem intermediação de bancos ou operadoras de cartão. E o melhor: sem IOF embutido, graças ao uso de estruturas como FIDCs e cessões de recebíveis, alternativas ao modelo tradicional de empréstimos.
Empresas como a Vertrau, infratech de Blumenau, estão na vanguarda desse novo cenário conhecido como Embedded Finance.
Do varejo à gestão financeira: o crédito como estratégia
No passado, oferecer crédito era um atrativo extra. Agora, tornou-se parte central do modelo de negócios. Ao controlar o financiamento, a empresa também gerencia a experiência de compra e ainda monetiza financeiramente a operação.
Essa mudança só foi possível graças ao avanço tecnológico. APIs, sistemas integrados e plataformas reguladas possibilitam a criação de fundos próprios – como os FIDCs –, com toda a governança exigida.
A linha de crédito pode ser voltada ao consumidor final, como um carnê digital, ou à cadeia de valor, atendendo revendedores e franqueados. Em ambos os casos, a ausência de IOF torna tudo mais competitivo.
Conteúdos em alta
Essa estratégia será debatida em evento exclusivo em Blumenau, no dia 10 de julho, com a presença de líderes empresariais. A proposta é mostrar como grandes empresas estão assumindo o controle sobre seus fluxos financeiros com segurança e eficiência.

Segurança jurídica e estrutura tecnológica
O Banco Central permite que empresas operem crédito próprio, desde que obedeçam a regras formais e usem estruturas auditáveis. É nesse ponto que entra a Vertrau, oferecendo soluções como o VeFlow, que permitem:
- Antecipação de recebíveis com garantia;
- Parcelamento integrado aos sistemas da empresa;
- Estruturação de FIDCs próprios;
- Conformidade com CVM, Bacen e ANBIMA.
Essa infraestrutura garante um modelo escalável, seguro e totalmente em conformidade com a legislação.
E o IOF?
O grande diferencial está aqui: ao operar com cessão de recebíveis e fundos estruturados, o imposto sobre operações financeiras (IOF) não se aplica. Como esses instrumentos pertencem ao mercado de capitais, não são classificados como empréstimos bancários.
Em um contexto de aumento nas alíquotas e revisão de incentivos para instituições financeiras, esse modelo se tornou ainda mais atrativo em 2025.
Um exemplo claro
Imagine comprar um sofá e parcelar diretamente na loja, sem cartão, em 10 vezes. A loja antecipa esse valor por meio de um fundo próprio e recebe o pagamento à vista. Você leva o sofá, ela recebe à vista – e o IOF não aparece na conta.
A nova era do crédito no varejo
Empresas que antes dependiam dos bancos agora criam seus próprios meios de financiar clientes. O resultado é controle, rentabilidade e fidelização, com soluções de crédito modernas e menos onerosas.
Com a ajuda de empresas como a Vertrau, o futuro do crédito no varejo já chegou – e vem sem o peso do IOF.