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Mais de R$ 300 bilhões de economia

A proposta foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados

27/05/2021

Podemos e Antidio

Mario Hildebrandt (Podemos), prefeito de Blumenau, veio conversar com Antidio Lunelli (MDB), pré-candidato a governador. Exceto acidente de percurso, ele será indicado para a cabeça de chapa, inclusive com apoio dos nove deputados estaduais do MDB.

O Podemos, presidido em Jaraguá do Sul pela chefe de gabinete, Emanuela Wolff, sonha com a filiação do prefeito, ou até com uma carona na chapa majoritária (se não for pura).  

Renúncia obrigatória

Mas, se confirmada a candidatura de Antidio, seja por qual partido for e independente do resultado, assume a prefeitura o vice, José Jair Franzner. Isso porque, obrigatoriamente, Antidio terá de renunciar ao cargo e, consequentemente, ao mandato de prefeito.

Ou seja, eleito ou não governador, não tem volta. Neste caso, como foi reeleito em 2020, também não poderá disputar um novo mandato de prefeito em 2026.

Mais R$ 300 bilhões

Segundo o deputado federal Darci de Matos (PSD), relator da Proposta de Emenda Constitucional 35, que trata da reforma administrativa na estrutura do governo federal, com o fim dos privilégios, modernização dos serviços e outras medidas de contenção de gastos, o país poderá economizar a fantástica soma de R$ 300 bilhões em dez anos.

A proposta foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Porém e já se sabe, haverá muita pressão para que um verdadeiro exército de apaniguados não saia no prejuízo.

Kennedy no PTB

Deputado estadual Kennedy Nunes (Joinville), deixa o PDS para se filiar ao PTB a convite da ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves. Referendado pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente nacional do partido.

Duas vezes vereador e no quarto mandato consecutivo como deputado estadual, Nunes vai disputar eleição ao Senado. Aliás, no ano que vem haverá uma única vaga. Os outros dois senadores catarinenses- Esperidião Amin PP) e Jorginho Mello (PL) foram eleitos em 2020.

Moisés contra-ataca

“Acredito que a tentativa de criar um factoide por parte de um dos integrantes, que até agora pouco tem acrescentado aos trabalhos, não será suficiente para desvirtuar a Comissão de seu verdadeiro papel”.

Resposta de Carlos Moisés (PSL) ao senador Jorginho Mello (PL), pré-candidato a governador, que quer convocá-lo a depor no circo em que se transformou a CPI da Covid 19. Moisés é um dos doze governadores investigados e Mello (foto) o único parlamentar de SC na CPI.

Um equívoco

O senador, além de oportunismo condenável para quem quer govenador SC, comete um equívoco: a compra dos 200 respiradores pulmonares, alvo de um pedido de impeachment contra Moisés, foi feita com dinheiro do Estado e não da União.

Portanto, não cabe à CPI investigar possíveis desvios de recursos. Toda e qualquer investigação como parte que inquérito cabe, desse modo, exclusivamente ao Ministério Público Estadual e à Justiça de Santa Catarina.

“Sou inocente”

Segundo Moisés, todas as informações requeridas sobre a compra dos 200 respiradores por R$ 33 milhões serão encaminhadas à presidência da CPI. Incluindo o fato de ter sido inocentado no episódio. Visto isso, é possível imaginar que a indicação do senador como membro da CPI foi de caso pensado.

Mello tem apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de quem é amigo pessoal, como candidato à sucessão de Moisés, um desafeto dele (do presidente). Nada de novo na sujeira habitual que envolve disputas eleitorais.

 

 

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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