Corupá

Mapeamento dos saberes e fazeres da banana foi apresentado em Corupá

O principal objetivo da pesquisa é mapear os saberes e fazeres artísticos e culinários da Banana de Corupá, que são passadas de geração em geração

19/08/2021

O Legislativo Municipal disponibilizou parte da sessão do dia 16 de agosto, segunda-feira, para a apresentação da pesquisa sobre o mapeamento histórico e cultural dos saberes e fazeres artísticos e culinários da banana de Corupá, onde a comunidade pode acompanhar pela transmissão on-line.

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O principal objetivo da pesquisa é mapear os saberes e fazeres artísticos e culinários da Banana de Corupá, que são passadas de geração em geração. Entre a culinária e o artesanato, foram pesquisados 20 itens, destes 16 alimentos, um bebida e dois artesanatos, além do cultivo da fruta que em algumas famílias já está na quinta geração.

Desde o início em 2020, o projeto recebeu o apoio do Instituto Catarina Brasilis e este ano, tem o apoio da prefeitura de Corupá. 

O projeto foi selecionado no Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura?Patrimônio Cultural – Edição 2019, na categoria Patrimônio Cultural Imaterial, por meio do eixo da Pesquisa, oferecido pelo Governo do Estado de Santa Catarina/Fundação Catarinense de Cultura.

Para a realização da pesquisa, Roseli Siewert, proponente e pesquisadora, contou com os trabalhos do historiador Rubens Júnior Heinrich e de Gabriella Eger Lux que realizou todas as transcrições da pesquisa oral e auxiliou na elaboração dos textos e detalhes do vídeo.

Segundo Roseli, o resultado dessa pesquisa é a conscientização da comunidade sobre a importância dos saberes e fazeres locais e que é preciso ter continuidade para manter viva essas tradições. A intenção é que, futuramente, seja realizado um estudo mais aprofundado para tornar alguns elementos como Patrimônio Imaterial, reconhecido na esfera estadual.

Os produtos da pesquisa, estão disponíveis no Instagram e na página do Facebook com o endereço @museudabanana.

 

Cultivo da banana é feito há mais de um século em Corupá

 

A bananicultura começou em Corupá desde sua fundação, em 1897, cultivada nas áreas onde as demais culturas agrícolas não conseguiam se desenvolver. Reinaldo Stelter conta que “em 1927, já existiam bananais formados que produzem até hoje”. Cultivar banana, vai além de preparar o solo, plantar, cuidar, colher e vender. Representa toda a dedicação de uma família produtora, que leva seus conhecimentos, saberes e fazeres até a mesa do consumidor.

Entre os desafios diários, compartilhando a tradição com a inovação e o comprometimento dos agricultores, Corupá se tornou a Capital Catarinense da Banana e hoje possui a indicação geográfica da banana mais doce do Brasil.

São mais de 500 famílias que se beneficiam da produção num ambiente com peculiaridades de clima e de relevo, bem como, pelo saber-fazer local. Os bananicultores continuam investindo sua energia na produção de bananas, que se estende pelas encostas das montanhas revelando a todos a obra e o engenho de gerações que por ali passaram plantando e colhendo a banana que é doce por natureza.

(Fonte: Museu da Banana)

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