Melhor do que países do G7: números de Santa Catarina impressionam
Foto: Daniel Zimmermann/Divulgação
Santa Catarina alcançou no segundo trimestre de 2025 um resultado que chama a atenção dentro e fora do Brasil. O estado registrou taxa de desemprego de apenas 2,2%, índice considerado pleno emprego e que coloca a economia catarinense em posição de destaque até mesmo frente a nações desenvolvidas.
Comparação internacional favorável a SC
De acordo com os dados do IBGE e informações da OCDE, Santa Catarina apresenta taxa de desemprego menor do que a média de todos os países da União Europeia, da Zona do Euro e também dos integrantes do G7. Se fosse uma nação independente, o estado teria o menor índice de desocupação entre todos os países membros da OCDE.
Na prática, a taxa catarinense superou números de países como Japão (2,5%), Coreia do Sul (2,7%), Alemanha (3,6%) e Estados Unidos (4,2%).
“A nossa gente trabalha, é empreendedora, é criativa e o governo incentiva. Essa marca histórica de menor taxa de desemprego do Brasil e também a menor entre os países mais ricos do mundo tem que ser comemorada. Ninguém segura Santa Catarina”, afirmou o governador Jorginho Mello.

O menor desemprego em mais de uma década
Com os 2,2% registrados, Santa Catarina atingiu o menor índice de desemprego dos últimos 13 anos. O resultado também é expressivo quando comparado à média nacional: menos da metade da taxa brasileira, que ficou em 5,8% no mesmo período.
Para o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, os programas estaduais tiveram papel central.
Conteúdos em alta
“A melhor política social é o emprego. O emprego dignifica o trabalhador e sua família, gera renda e ajuda a transformar vidas. O Governo de Santa Catarina, sob liderança do governador Jorginho Mello, colocou a geração de empregos como prioridade. Somente os programas de benefícios fiscais com o Prodec e o Pró-Emprego já garantiram 80 mil novas vagas desde 2023 e contribuíram muito para este resultado. Isso é trabalho com entregas para o povo catarinense”, destacou.
Indicadores de desalento e oferta de vagas
Outro ponto que reforça o bom desempenho é a taxa de desalento. Apenas 0,3% da população catarinense encontra-se nessa condição, enquanto a média nacional é de 2,5%. O desalento corresponde a pessoas que poderiam trabalhar, mas deixaram de procurar emprego nos últimos 30 dias.
Além disso, somente no Sistema Nacional de Emprego (Sine) há mais de 9 mil oportunidades abertas no estado.
“Nunca tivemos um cenário tão positivo no emprego em Santa Catarina”, disse o secretário de Estado do Planejamento, Fabrício Oliveira.
Ele destacou ainda: “Reduzimos o desemprego em 40,5% em relação ao mesmo trimestre de 2022. Estamos garantindo mais renda, mais oportunidades e mais dignidade para as famílias em nosso estado e podemos comprovar isso por meio de dados e evidências oficiais”.
Regiões com taxas ainda mais baixas
O recorte regional mostra que, em algumas partes do estado, a situação é ainda mais favorável. O Oeste catarinense apresentou taxa de desemprego de apenas 1,2%, enquanto o Litoral Sul e a Serra Catarinense ficaram em 1,5%.
Já o Vale do Itajaí acompanhou de perto a média estadual, com 2,3% de desocupação. A Região Metropolitana, por sua vez, registrou crescimento de 13% na população ocupada em relação ao ano anterior.
Esses números demonstram a recuperação e a expansão do mercado de trabalho em Santa Catarina, consolidando o estado como referência nacional em geração de emprego.
Thomas Madrigano
Meu foco é encontrar e contar boas histórias, onde quer que elas estejam. Com experiência em jornalismo multimídia, busco levá-las ao público em diferentes formatos e linguagens, aliando forma e conteúdo para uma experiência enriquecedora.