Santa Catarina | 02/03/2023 | Atualizado em: 02/03/23 ás 15:25

Mensageiro do Propinoduto do Lixo tinha 12 números de celular e fazia pouco uso do Whatsapp

O Gaeco suspeita até mesmo que a mudança tenha ocorrido após o mensageiro ser informado sobre a descoberta da forma anterior de fazer contato com os prefeitos

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Mensageiro do Propinoduto do Lixo tinha 12 números de celular e fazia pouco uso do Whatsapp

O empresário apontado como o responsável por entregar propinas a prefeitos e secretários de cidades de Santa Catarina, alvos da Operação Mensageiro, teria utilizado pelo menos três aparelhos e 12 números de telefone celular diferentes no período em que foi investigado, entre 2017 e 2022. Na maior parte deste tempo ele também evitava usar aplicativos como o Whatsapp para trocar mensagens com os agentes políticos. As informações estão em documentos da investigação obtidos pelo apresentador da NSC TV e colunista do NSC Total, Raphael Faraco.

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De acordo com os documentos do MP, após as prisões de prefeitos registradas na operação anterior, o mensageiro teria mudado a forma de fazer contato com os agentes políticos que receberiam propina. A partir deste período, em 2021, ele teria um passado a utilizar um smartphone e trocar mensagens pelo aplicativo Whatsapp. A mudança, segundo as autoridades, “dificultou sobremaneira a investigação, pela falta de colaboração entre a empresa provedora dos serviços e a Justiça brasileira”.

O Gaeco suspeita até mesmo que a mudança tenha ocorrido após o mensageiro ser informado sobre a descoberta da forma anterior de fazer contato com os prefeitos após a Operação Et Pater Filium.

As mensagens em celulares permitiram à investigação identificar que o mensageiro teria mantido contato com agentes públicos em pelo menos 27 cidades de SC, em regiões como Planalto Norte, Serra, Vale do Itapocu e Alto Vale do Itajaí.

As mensagens teriam sido trocadas em geral mensalmente, para combinar datas e locais dos rápidos encontros em que haveria o pagamento de propina a agentes políticos. Esses recebimentos ocorreriam dentro de carros, em espaços como praças e postos de combustíveis, como mostrou o colunista Raphael Faraco.

 

Conteúdo postado por NSC

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Cris Badu

Editora, analista SEO e responsável pelo conteúdo que escreve. Atenta aos conteúdos mais pesquisados do país.

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