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Morre aos 66 anos o ex-lutador Maguila, vítima de demência pugilística
Desde o diagnóstico em 2013, Maguila enfrentou diversos desafios
24/10/2024
Nesta quinta-feira (24), morreu aos 66 anos José Adilson Rodrigues dos Santos, mais conhecido como Maguila, um dos maiores nomes do boxe brasileiro. A ex-lutadora Sofria de demência pugilística, uma condição também chamada de encefalopatia traumática crônica (ETC), destruída em 2013. A doença, semelhante ao Alzheimer, é causada por repetidos golpes na cabeça e afeta principalmente ex-atletas de esportes de combate, como o boxe.
A esposa de boxeador, Irani Pinheiro, confirmou a morte ao programa Balanço Geral , da TV Record. O pugilista havia nascido em 11 de julho de 1958, em Aracaju (SE), e desde 2017 vivia em uma casa de repouso, onde recebia cuidados especializados devido à gravidade de sua condição de saúde.
Legado de Maguila no boxe brasileiro
Maguila foi um dos mais icônicos pugilistas do Brasil, conhecido por sua força e determinação dentro dos ringues. Durante sua carreira, ele conquistou títulos importantes e se tornou um símbolo do boxe no país. Sua luta mais agressiva foi contra Evander Holyfield, em 1989, colocando o nome do Brasil em destaque no cenário internacional do esporte.
A trajetória de Maguila também serviu como alerta para os riscos de saúde enfrentados por lutadores profissionais, especialmente em relação aos danos causados pelos constantes golpes sofridos durante as lutas. A encefalopatia traumática crônica, que o ex-pugilista enfrentou, é uma das condições mais graves que afetam ex-boxeadores e atletas de esportes de impacto.
Demência pugilística e os desafios enfrentados por Maguila
A demência pugilística, que vitimou Maguila, é uma doença neurodegenerativa progressiva que resulta de traumas repetidos no cérebro. Ela provoca sintomas como perda de memória, dificuldades cognitivas e alterações comportamentais, além de limitar severamente a qualidade de vida do paciente.
Desde o diagnóstico em 2013, Maguila enfrentou diversos desafios, incluindo internações frequentes e a necessidade de cuidados contínuos. Sua condição sensibilizou o público para a importância de discutir a saúde mental e física dos atletas, especialmente após a aposentadoria.
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