A preocupação com a inviolabilidade do voto, e por decorrência, com sistemas de segurança para as urnas eleitorais, surge antes mesmo da criação da Justiça Eleitoral no Brasil. No início eram de madeira, em variados formatos. Pesadas e de difícil manuseio, foram utilizadas até o início da década de 1960.
Urnas de lona
Para resolver problemas de transporte e armazenagem, vieram as urnas feitas em lona, material mais leve, que possibilitava a combinação de mecanismos de metal para o seu fechamento. Com a adoção das urnas de lona foi possível também criar uma padronização nos modelos utilizados.
A informatização
Na década de 1990 inicia-se o processo de informatização na Justiça Eleitoral e, em 1996, entra em operação o primeiro modelo de urna eletrônica, restrita a capitais e cidades com mais de 200 mil eleitores. O ano de 1996 é um marco na história da informatização do processo eleitoral brasileiro, quando 32 milhões de eleitores de 57 cidades tiveram com o equipamento. Um terço do eleitorado da época em 70 mil urnas eletrônicas.
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Equipamento mecanizado
A criação de um aparelho mecanizado para coletar votos era um desejo antigo no país. O primeiro Código Eleitoral, de 1932, previa em seu artigo 57 o “uso das máquinas de votar, regulado oportunamente pelo Tribunal Superior [Eleitoral, devendo ser assegurado o sigilo do voto. Nestas mais de duas décadas de atividade, a urna eletrônica coletou e apurou os votos de milhões de eleitores em 25 eleições gerais e municipais (contando os dois turnos), com segurança e total transparência.
Tecnologia combinada
A urna eletrônica combinou tela, teclado e CPU numa só máquina, com teclado similar ao de um telefone justamente para possibilitar que o analfabeto e o deficiente visual pudessem interagir com o novo dispositivo sem dificuldade. A estreia do novo dispositivo também foi um exercício bem-sucedido de logística.
Em todo o país
No pleito municipal de 2020, mais de 147 milhões de eleitores votaram em mais de 400 mil urnas eletrônicas instaladas em 5.567 municípios, consolidando o Brasil como o país com a maior eleição informatizada do mundo. A partir de 2008, a Justiça Eleitoral iniciou o processo de recadastramento biométrico dos eleitores. Com um leitor de digitais nas mesas de votação, o voto só é liberado na urna após a confirmação da identidade do eleitor.
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