Pesquisa diagnóstica do idoso mostra mais resultados em Jaraguá do Sul
A pesquisa envolve 1,7 mil idosos
03/10/2021
O Centro de Convivência da secretaria de Assistência Social e Habitação realiza desde o ano passado uma pesquisa diagnóstica dos idosos de Jaraguá do Sul. A pesquisa envolve 1,7 mil idosos, é financiada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa e realizada por alunos bolsistas da Unisociesc.
Feita por telefone, por conta da Covid-19, leva em conta diversos aspectos do idoso, desde necessidades de serviços públicos, hábitos de vida, escolaridade, doenças existentes, entre outras informações, todas com o objetivo de conhecer melhor as pessoas idosas do município.
“Já observamos que os idosos do bairro Ilha da Figueira são os mais ativos fisicamente. Outra observação é a de que os idosos que praticam uma religião têm hábitos mais saudáveis, como beber menos, dormir mais cedo, não fumar e fazer mais atividades físicas”, aponta a coordenadora Hildegard Bosshamer.
Alguns dados levantados até agora
* A complicação de saúde mais comum entre os idosos afeta o sistema cardiovascular, com 65,6% apresentando tal problema; em seguida, estão as doenças osteomioarticulares (26,7%) e diabetes (25,4%). Estas três grandes complicações afetam principalmente idosos que não são praticantes de atividade física, em especial os homens. Dentre os praticantes, mais de 60% não relata problemas de saúde; já entre os sedentários, este índice baixa para 40%.
* O público mais comum em todos os equipamentos públicos voltados para a saúde é o feminino: academias de saúde 72% e grupos de idosos,74%, mostrando que o homem idoso tem mais resistência ou não tem interesse em procurar tais espaços.
* 12,7% dos idosos já sofreram algum tipo de violência durante a vida, 9,4% sofreram quando idoso.
* Casos de violações contra os direitos dos idosos aumentaram nos anos de 2019 e 2020 e afetam principalmente os idosos do sexo masculino; dentre as violações mais comuns estão os furtos, estelionato e ameaças.
* A mulher idosa é a maior vítima de violência doméstica (7x mais que os homens). Dentre as mulheres, faixa etária que mais sofre violência é justamente a mais jovem, entre 60 e 65 anos. -Dos casos de violência doméstica contra mulher, boa parte é cometida pelo próprio marido.
* Dentre os homens, os casos registrados (apenas um em 2019 e cinco em 2020) foram contra idoso acima dos 72 anos.
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