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Política e Políticos – Obras de construção do hospital de Araquari são retomadas

Política e Políticos – Celso Machado comenta os principais acontecimentos da política catarinense

01/04/2024

Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br

 

 

Devem ser retomadas em pouco tempo as obras de construção do hospital de Araquari, uma as centenas de municípios catarinenses até hoje sem este tipo de estrutura. Ou, quando há, ainda dependentes de municípios desenvolvidos que oferecem todo tipo de atendimento e não só o básico. O tempo a ser percorrido, salvo nenhum problema no processo de licitação, é de dois meses.

 

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Quando pronto, depois das obras paralisadas em 2021, o hospital será administrado por uma organização social. A construção tem prazo de 14 meses em sua primeira etapa. Quando pronto, com 100 leitos de internação, 10 de UTI, pronto-socorro e pronto atendimento terá custado R$ 20 milhões a preços de hoje.

 

 

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CURTAS

 

 

*Depois de cooptado pelo MDB, que levou os dois únicos vereadores eleitos em 2020 para o partido, o PP ensaia uma reação e anuncia engajamento campanha do empresário Edson Junkes, do PL, para prefeito de Jaraguá do Sul. Um estreante nas urnas.

 

 

* Salvo melhor juízo, uma parceria meio que simbólica: na executiva pepista não há quem represente risco (votos nas urnas) à campanha de reeleição do prefeito Jair Franzner (MDB). O PP já foi governo no primeiro mandato de Antidio Lunelli (MDB), com o vice Udo Wagner.

 

 

*Na campanha à reeleição de Antidio Lunelli e por motivos ainda não muito explicados até hoje, o MDB foi de chapa pura, com Jair Franzner de vice-prefeito, cuja família sempre foi muito ligada ao hoje senador Esperidião Amin (PP). Mesmo assim, o PP apoiou Lunelli.

 

 

*Foi rápida a resposta do governador Jorginho Mello (PL) à denúncia de assédio de uma servidora pública do Procon estadual contra o comunicador Roberto Salum, nomeado diretor do órgão no início de fevereiro. JM o demitiu sumariamente. E já se comenta que há um segundo caso que a polícia investiga.

 

 

*Aliás, o governador não precisa de alguém com perfil prepotente e arrogante na direção do Procon estadual. Salum diz que é inocente e já tem como defensor Cláudio Gastão da Rosa Filho, de Florianópolis, tido como advogado de causas impossíveis. Salum, atualmente no PL, já passou pelo PRB, PP, PSB, PSD, PMN e Patriota.

 

 

*Jair Bolsonaro (PL) arrastou multidão atrás de si por onde quer que fosse em Balneário Camboriú onde chegou na quinta-feira (28) para o feriadão de Páscoa. “Coladinho” a ele o prefeito Fabrício de Oliveira (PL) em queda de braço como seu ex-vice e atual deputado estadual, Carlos Humberto (PL), que tenta ser candidato a prefeito contra a vontade de Oliveira. Publicamente, JB não tocou no assunto.

 

 

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Olhando para 2026

 

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Em ano eleitoral e já de olho na reeleição em 2026, o governador Jorginho Mello (PL) faz do programa Universidade Gratuita uma ferramenta política com a qual espera colher bons resultados nas urnas de outubro. Junto com dirigentes da Acafe, presidida pela professora Luciane Bisognin Ceretta, JM traçou um roteiro de comícios disfarçados de atos administrativos. Depois de Criciúma, no mês passado, hoje (2) a caravana passa por Blumenau levando mais informações aos estudantes sobre como podem aderir à gratuidade oferecida pelo programa quiçá inédito no Brasil.

 

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VIA BRASIL

 

 

*Do senador Esperidião Amin (PP): “A Folha de SP divulgou o resultado do Datafolha que pesquisou que 65% acham que 8/1 foi vandalismo e 30%, tentativa de golpe. Com este resultado, que é referendado pela verdade e pela sensatez, o que farão os ministros do STF? Por contrariar a narrativa dominante, proibirão sua repercussão?

 

 

*Ainda na matéria, a Folha, prossegue Amin, diz que o relator no Supremo, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que o 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe, enquanto políticos da esfera bolsonarista buscam jogar a culpa nos manifestantes, qualificando-os de vândalos sujeitos a um enquadramento legal exacerbado. E agora? Proibirão sua repercussão?

 

 

* A necessidade de uma visão política e de ação direta em Brasília, para se tentar resolver a difícil situação do porto de Itajaí, há um ano sem movimentação de contêineres depois de travado o processo de concessão à iniciativa privada, levou o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni (MDB), a convidar o ex-governador Pinho Moreira (MDB) para ser o superintendente do porto.

 

 

*A ministra da Saúde, Nísia Trindade, deve integrar a comitiva de Lula da Silva (PT) na sequência de viagens programadas para os próximos dias. Foi intimada a se levantar da cadeira e botar a cara para bater em cidades do Nordeste e do eixo Rio/São Paulo.

 

 

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Candidato de consenso

 

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Jair Bolsonaro (PL) e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), anteciparam-se ao julgamento da cassação do mandato de Sergio Moro (União Brasil) que começou ontem (1º) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná e definiram apoio conjunto ao mesmo candidato na eleição suplementar que deve ocorrer se o senador perder o mandato. O acordo prevê que ambos estarão no palanque de Paulo Martins, segundo colocado ao Senado na disputa contra Moro em 2022 e hoje assessor especial de Ratinho Junior. Em troca, Bolsonaro indica uma das vagas ao Senado em 2026 e Ratinho indica a outra no mesmo ano.

 

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Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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