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Celso Machado comenta os principais acontecimentos da política catarinense
Política e Políticos – As CNHs gratuitas
Segundo o presidente do Detran, Kennedy Nunes, o programa está voltado à empregabilidade, com 30 mil vagas divididas entre as categorias A (moto), B (carro), D (caminhão e ônibus), e E (carreta).
O governo de SC investirá cerca de R$ 54 milhões entre cursos, exames, isenção de taxas e operacionalização até 2026. No site do Detran/SC há um simulador. A conferir no endereço www.detran.sc.gov.br
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Política e Políticos – CURTAS
*Filipe Mello fica, mesmo, como eminência parda no governo do pai, Jorginho Mello (PL) que o queria chefiando a Casa Civil, secretaria que é o epicentro de decisões políticas e administrativas. A ideia, no futuro, era a de lançar Filipe como candidato a cargo eletivo.
*Mas Mello pai não desiste e agora tenta emplacar o outro filho, Bruno Mello, de profissão dentista e vice-presidente estadual do PL, como candidato a vice-prefeito na chapa do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), que vai à reeleição.
*Porém, visto a legislação eleitoral vigente, Bruno está impedido de disputar cargo eletivo em 2024: parentes do governador em até segundo grau, exceto se já exerciam mandato antes da eleição de 2022, não podem se candidatar.
*No caso do filho Filipe, a própria Constituição Federal diz não se tratar de nepotismo porque caracterizava uma indicação política. No caso de Bruno, o governador disse, em dezembro do ano passado, que estava fazendo consultas a respeito.
*Com a volta de Estêner Soratto (PL/Tubarão) à Assembleia Legislativa e a nomeação do deputado Sargento Lima (PL/Joinville) como secretário da Segurança Pública, o suplente Maurício Peixer (PL/Joinville) segue no exercício do mandato.
*Especula-se que Peixer, de boas relações com Jorginho Mello, é nome cotado para a assumir Casa Civil. A se confirmar um nome de Joinville na Casa Civil, será a maior representação no primeiro escalão do governo, incluindo a vice-governadora, Marilisa Bohem (PL). Afinal, nas urnas locais Jorginho Mello levou 259.534 votos.
Política e Políticos – Troca-troca partidário
Entre 7 de março e 5 de abril, vereadores (e vereadoras) eleitos em 2020 poderão mudar de partido e ir à reeleição ou a prefeito sem perder o mandato. É o que diz o artigo 22-A, da Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/95) e que, em 2024, só vale para eles. Em 2026 a regra se estende para deputados estaduais e federais porque, então, também estarão em final de mandato.
Política e Políticos – Migração em massa
Prevê-se uma revoada (de interesses). Entre 2018 e 2022 nada menos que 54,9% dos candidatos mudaram de partido. A janela partidária também está prevista na Emenda Constitucional nº 91.
Que se consolidou como saída para a troca de legenda após decisão do Tribunal Superior Eleitoral confirmada pelo Supremo Tribunal Federal, estabelecendo a fidelidade partidária para os cargos obtidos em eleições proporcionais.
Política e Políticos – VIA BRASIL
*Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve vir a Santa Catarina neste ano eleitoral. E, provavelmente, demorar-se um pouco mais em Balneário Camboriú, onde mora Jair Renan Bolsonaro (PL), seu quarto filho homem e candidato a vereador.
*Em Balneário Camboriú, Bolsonaro pai fez 61.035 votos na disputa presidencial de 2022. O amigo Jorginho Mello levou 58.092 votos. Renan é assessor do senador Jorge Seif (16.957 votos). Por conta disso, há quem diga que Renan se elegerá com votação histórica nas urnas de BC.
*Da família Bolsonaro, Letícia Firmo da Silva, filha da ex-primeira-dama Michelle, é assistente de gabinete da Secretaria de Articulação Nacional do governo de Santa Catarina em Brasília,, Com salário-base de R$ 13 mil, ela é filha do primeiro casamento de Michelle Bolsonaro.
*Até meados de abril o deputado federal Carlos Chiodini (MDB/Jaraguá do Sul) dirá se aceita convite para disputar a prefeitura de Itajaí. O prefeito Volnei Morastoni, reeleito em 2020, está fora da disputa como candidato e o MDB, sem nomes consistes, se obriga a “importar “ um candidato desconhecido do eleitorado peixeiro.
Política e Políticos – Lewandowski ministro de Lula
Ex-ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, onde esteve por 17 anos por indicação de Lula da Silva (PT) em 2006 e de quem se tornou amigo pessoal, Enrique Ricardo Lewandowski, 75 anos, assume em fevereiro o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A convite de Lula, no lugar de Flavio Dino (PSB), que por indicação do petista vai para o Supremo Tribunal Federal. Na sessão de votação do impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016, presidida pelo ex-ministro,
uma votação em separado acatada por Lewandoski a pedido do PT e apoiado por Renan Calheiros (MDB), então presidente do Congresso, permitiu que ela mantivesse os direitos políticos. Mesmo que a penalização (perda do mandato) esteja explícita na Constituição Federal.
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Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)
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