Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)
Política e Políticos – O novo porto de São Chico
Política e Políticos – Celso Machado comenta os principais acontecimentos da política catarinense
23/09/2024
Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br
Deve começar no segundo semestre de 2025 a construção do Terminal Graneleiro da Babitonga, o novo porto de São Francisco do Sul (foto ilustração) localizado na Estrada Laranjeiras. Orçado em R$ 2 bilhões e capacidade para movimentar 9 milhões de toneladas/ano, mas projetado para 16 milhões. Vai embarcar as exportações agrícolas do Sul, Centro-Oeste e Sudeste, gerando milhares de empregos diretos e indiretos em processo de crescimento nunca visto.
Mas é de se imaginar, além do impacto ambiental, como ficará a mobilidade na BR-280 (não se tem a mínima ideia de quando a duplicação será concluída) hoje já congestionada. Muito mais ainda no Verão com a demanda às praias da região. Serão milhares de caminhões/dia a mais, com trens cargueiros muito mais frequentes atravessando municípios do Norte. E mova-se quem puder.
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CURTAS
*Em 175 dos 295 municípios de SC, oito partidos de esquerda não têm candidatos a prefeito e nem estão em chapas majoritárias com candidatos a vice. No caso, Rede, PCdoB, PT, PSOL, PDT, PCB, PSB e o nanico UP (Unidade Popular). No Vale do Itapocu a esquerda não tem candidatos a prefeito em Massaranduba, Schroeder e Corupá.
*As prefeituras destes 175 municípios são disputadas em chapas majoritárias encabeçadas por 420 candidatos filiados a 14 partidos políticos, a maioria deles representada pelo MDB e PL, que lançaram, cada um, 113 candidatos a prefeito. E o PP com 76.
*Entre quinta-feira (19) e sábado (21) Jair Bolsonaro afagou candidatos a prefeito do PL de Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema, Palhoça, São José, Tubarão e Criciúma. Resta, agora, abrir as urnas e contar os votos para se saber, de fato, a influência de JB entre os eleitores não bolsonaristas. Até porque estes, salvo melhor juízo, são fiéis ao capitão.
*Clézio Fortunato (MDB), prefeito afastado de São João do Itaperiú, ganhou a liberdade depois de cinco meses na cadeia. Mas vai usar tornozeleira eletrônica sem poder voltar à prefeitura nos próximos quatro meses. Ele o vice, Jaime Antônio de Souza (PL), respondem a inquérito por fraudes em contratos de abastecimento de água e iluminação pública em troca de propinas.
*Já o prefeito de Criciúma Clésio Salvaro (PSD), por decisão da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, segue preso. Ele á acusado de envolvimento com organização criminosa em processos fraudados para a concessão alvarás para empresas funerárias.
*Nos três principais colégios eleitorais de SC, o PL não tem candidato a prefeito. Em Florianópolis está na chapa com o vice. Em Joinville, a candidatura do deputado estadual, Sargento Lima, não decola. O consolo tem sido, até agora, Blumenau, onde o deputado estadual Egídio Ferrari navega em águas calmas por enquanto. Ferrari é a novidade entre concorrentes já desgastados nas urnas.
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O celular na escola
Em 25 de janeiro de 2008 o então governador Luiz Henrique da Silveira sancionou a lei estadual 14.363, que em seu artigo primeiro dizia: “Fica proibido o uso de telefone celular nas salas de aula das escolas públicas e privadas no Estado de Santa Catarina”. Passados 16 anos, não dá para afirmar que todas as escolas de SC cumprem a lei, vigente também em escolas da rede municipal do Rio de Janeiro, por exemplo.
Mas o Ministério da Educação, baseado no Relatório Global de Monitoramento da Educação da Unesco, sobre os malefícios do uso impróprio constatado em 14 países, vai mandar projeto para o Congresso discutir. Mas há controvérsias. Até porque o celular já é ferramenta de pesquisa dos estudantes. O que precisa, de fato, é coibir excessos que interfiram no aprendizado com o uso contínuo e descontrolado.
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VIA BRASIL
*Aliado governo Lula da Silva (PT), o MDB, que comanda os ministérios do Planejamento, Cidades e Transporte, teve dois senadores indiciados em inquérito da Polícia Federal: Eduardo Braga (PA) e Renan Calheiros (AL). E o ex-senador Romero Jucá (RR), também ministro do Planejamento no governo de Dilma Rousseff (PT).
*Os três emedebistas são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa em favorecimento ao grupo farmacêutico Hypermarcas (atual Hypera Pharma). Eles teriam atuado em favor da empresa para aprovar um projeto de lei de 2015, da ex-senadora Lúcia Vânia (PSDB/GO), sobre incentivos fiscais concedidos a empresas.
*Por terem mandato eletivo, Renan e Braga têm foro privilegiado. Por isso, o indiciamento e eventual denúncia seguem tramitando no Supremo Tribunal Federal onde as cabeças premiadas tem se livrado de toda e qualquer acusação. No caso de Jucá, a investigação já foi enviada à primeira instância na Justiça Federal no Distrito Federal.
*A mesma acusação pesou contra o ex-senador Paulo Bauer (PSDB), em troca de doações não oficiais para campanha (R$ 11,8 milhões). Em delação premiada à Lava Jato do diretor de Relações Internacionais da Hypermarcas, Nelson José de Mello. Em junho de 2024 Bauer foi absolvido, seis anos depois de concluir seu mandato.
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Sonho da revisão acabou
O Supremo Tribunal Federal formou maioria para rejeitar dois recursos contra uma decisão, de março deste ano, que derrubou a possibilidade de revisão da vida toda de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social.
Os ministros entendem que os aposentados não podem optar pela regra mais vantajosa na hora de calcular seu benefício. Isso, na prática, derrubou a “revisão da vida toda” que havia sido validada em 2022 pelo próprio STF. Há grande interesse do governo em evitar a revisão das aposentadorias pelo alegado gasto que provocaria aos cofres públicos. Uma estimativa inicial de impacto foi calculada em R$ 480 bilhões.
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