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POLÍTICA & POLÍTICOS 20.06.2019

Só pra saber – O transporte público de passageiros está em pauta na Câmara e na Prefeitura e interessa diretamente ao usuários. Só como exemplo, na vizinha Blumenau o sistema é integrado, são seis terminais e mais dois em construção. Passagem única de R$ 4,20, sem subsídios da Prefeitura. O usuário sabe sobre cada centavo que paga em cartazes afixados no interior dos ônibus. Impostos (2,93%) é o que menos pesa na tarifa. Motorista (21,38%) e cobrador (13,87%) é o custo maior da empresa Piracicabana. A frota de 225 ônibus com cerca de dois anos de uso, tem internet. Combustível (12,57%), manutenção e seguro (12,10%, investimentos (10,98%), subsídios (estudantes) e gratuidades (idosos/10,94%), taxa interna de retorno (lucro bruto/9,60%) e gastos administrativos (5,62%) completam os custos integrais da passagem.

20/06/2019

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Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

Só pra saber – O transporte público de passageiros está em pauta na Câmara e na Prefeitura e interessa diretamente ao usuários. Só como exemplo, na vizinha Blumenau o sistema é integrado, são seis terminais e mais dois em construção. Passagem única de R$ 4,20, sem subsídios da Prefeitura. O usuário sabe sobre cada centavo que paga em cartazes afixados no interior dos ônibus. Impostos (2,93%) é o que menos pesa na tarifa. Motorista (21,38%) e cobrador (13,87%) é o custo maior da empresa Piracicabana. A frota de 225 ônibus com cerca de dois anos de uso, tem internet. Combustível (12,57%), manutenção e seguro (12,10%, investimentos (10,98%), subsídios (estudantes) e gratuidades (idosos/10,94%), taxa interna de retorno (lucro bruto/9,60%) e gastos administrativos (5,62%) completam os custos integrais da passagem.

Detalhe: Lá, sem a sacanagem da tal “passagem embarcada” nunca questionada na Câmara de Jaraguá do Sul. A primeira e única tentativa para integrar o transporte foi no governo de Cecilia Konell, mas previa uma absurda demolição do histórico Ginásio de Esportes Arthur Muller, palco de competições dos Jogos Abertos de Santa Catarina de 1980. Monopólio desde 1963, jamais se fez licitação pública. Tentativas remontam ao governo de Moacir Bertoldi, mas até hoje não se sabe quando ocorrerá. Aqui caiu o número de passageiros, em Blumenau, não. Lá, corredores demarcados exclusivos para ônibus dão muito mais velocidade.

Muito bom – Ainda não há uma data agendada, mas o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) deve vir a Jaraguá do Sul ainda neste semestre. A duplicação da BR-280, no trecho estadualizado entre Guaramirim e Jaraguá, está em pauta. A obra, anunciada e abandonada no governo de João Raimundo Colombo (PSD), está orçada em R$ 110 milhões, incluindo viadutos e ponte. Cálculos matemáticos apontam que em oito meses, só com a circulação de mercadorias (ICMS), a obra se paga por si só. Enquanto isso, a região segue no prejuízo, sem novos negócios e, pior ainda, com a fuga de empresas.

Apaes – Na semana passada a deputada Ângela Amin (PP) foi recebida pelo presidente do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro. Com ele tratou da proposta (dela) de direcionar parte dos repasses da Educação para as Apaes. Monteiro pediu um estudo para analisar a viabilidade. A ideia é fortalecer ainda mais essas entidades que prestam um valiosíssimo e profissional trabalho, com a ajuda de voluntários, não apenas em SC, mas em todos os cantos do país.

13º – Uma “tradição” (ou seja, não é obrigatório) implantada na gestão de Luiz Henrique da Silveira (MDB), ainda não está decidido se os servidores estaduais vão receber a primeira parcela do 13º salário ainda neste semestre. São pouco mais de 61 mil em atividade e 71 mil aposentados. Paulo Eli, secretário da Fazenda, afirma que o Estado, agora, não tem caixa.

Os trilhos – Estudo do DNIT sobre o contorno ferroviário, entre Guaramirim e Jaraguá do Sul, já está disponível no GeoPortal, site da Prefeitura de Jaraguá. Documento importante para quem trabalha com licenciamento ambiental e edificações, loteamentos e desmembramentos, infraestrutura urbana e outros projetos de engenharia. Por causa da faixa de domínio. A proposta de desvio dos trilhos começou no governo de Irineu Pasold. Uma história sem fim?

Meio ambiente – Aliás, a Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa quer juntar prefeitos, vereadores, deputados, senadores para tentar derrubar recente decisão do Superior Tribunal de Justiça. Determinando que a distância mínima entre as construções e margens de rios e ribeirões seja de 30 metros. O que torna ilegais todas as antigas construções existentes e novos projetos já com licenciamento ambiental. É o caso de Jaraguá do Sul e toda a região do Vale do Itapocu.

Os Amin aqui – Amanhã (21) o senador Esperidião Amin (PP) e a mulher e deputada federal, Ângela Amin (PP) visitam o prefeito em exercício, Udo Wagner (PP). Aliás, são velhos amigos. Udo foi secretário-adjunto da Secretariade Cultura, Esporte e Turismo no governo de Amin. A expectativa é de que tragam recursos. Cada deputado dispõe de R$ 15 milhões/ano do orçamento federal.

Impressionante – Os números são da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina levados à Frente Parlamentar instalada na própria Federação e presidida pelo deputado Valdir Cobalchini (MDB). Para cobrar ações dos governos nas rodovias estaduais e federais que cortam o Estado. Por elas passam, todos os dias, cerca de 153 mil caminhões, contados apenas os que são associados à Federação, algo ao redor de 20 mil empresas. Essa logística de transporte responde por mais de 133 mil empregos diretos. Multiplique-se este universo pelo país afora e estará explicado todo o impacto sobre a economia de um país que se move sobre rodas. Desprezando, sistematicamente, outros modais para o transporte de cargas.

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