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Política e Políticos – Até quando?

Celso Machado comenta os principais acontecimentos da política catarinense

30/11/2023

Política e Políticos – “Vamos resistir e manter os 17%. Não aumentaremos impostos. Santa Catarina, possivelmente, será o único estado do Brasil que não vai fazer essa alteração na alíquota (do ICMS).

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Política e Políticos – Até quando?

 

Desde o início do ano, realizamos uma série de medidas para buscar novas receitas e cortar despesas, mas orientamos a Secretaria da Fazenda para que o aumento de impostos não seja uma alternativa”. O discurso é do governador Jorginho Mello (PL).

 

O ICMS é um imposto estadual que impacta diretamente sobre o custo da cesta básica de alimentos, por exemplo. Perguntar não ofende: o “não vamos” vale até quando? O questionamento é pertinente porque, no mesmo discurso para uma plateia de empresários, Mello alertou sobre as incertezas com a reforma tributária que tramita no Congresso.

 

 

CURTAS POLÍTICAS

 

 

*Mudança na Câmara de Jaraguá do Sul. Sai Ronnie Lux (MDB/871 votos) e entra Jacira Rozza Buzzarello (MDB/786 votos), segunda suplente do partido. Se ela não quiser (é servidora da Secretaria de Educação), assume Pedro Garcia (MDB/678 votos), com cinco mandatos entre 1993 e 2020.

 

Lux era primeiro suplente e entrou na vaga de Onésimo Seell (MDB/3.320 votos), atual diretor-presidente do Samae.

 

 

*Ato da Mesa Diretora da Câmara, presidida por Luís Fernando de Almeida (MDB), cassou o mandato de Lux, condenado em agosto deste ano a um ano e um mês por crime de desacato (a policiais militares) conforme o artigo 331 do Código Penal.

 

A Lei Orgânica do Município, por sua vez, prevê a perda de mandato de vereador condenado criminalmente em sentença transitada em julgado (quando não cabe mais recurso). O fato ocorreu em 2018.política

 

 

*Em setembro de 2020 o então vereador Ernesto Friedemann, do PL de Guaramirim, também perdeu o mandato. Por força de uma condenação motivada por crime de trânsito cometido em 2016. Friedemann foi condenado a seis meses de detenção em regime aberto, pena substituída por multa de cinco salários mínimos com suspensão dos direitos políticos.

 

 

*Vereador Ezequiel de Souza (UB) chama a atenção para possível colapso no abastecimento de água em Guaramirim porque o sistema já estaria no limite. Os dois reservatórios construídos nos bairros Corticeira e Centro nos últimos dois anos serviram apenas para suprir necessidades já existentes, disse o vereador, ao repassar informações da Águas de Guaramirim.

 

 

*Usando de suas prerrogativas, a Assembleia Legislativa disse “não” a pedido do Tribunal de Justiça que pretendia dar prosseguimento a ação movida pelo juiz João Marcos Buch, ex-titular da Vara de Execuções Penais de Joinville e hoje no Tribunal de Justiça de Santa Catarina contra o deputado Jessé Lopes (PL). Por calúnia e difamação.

 

 

*O “não” foi unanimidade entre os 30 deputados presentes na sessão de terça-feira (28). O deputado chamou o juiz Buch de “defensor de bandidos” e “energúmeno” por determinar a vacinação de presos contra a Covid 19 durante a pandemia, quando a vacina ainda não estava disponível para todas as faixas de idosos.

 

Mas, se Lopes não se reeleger o processo será retomado. E aí, sai de baixo!

 

 

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Política e Políticos – Até quando?

 

 

Política e Políticos – Um passado presente

Nos tempos da Arena, certas lideranças do extinto partido diziam, em tom de escárnio para justificar reuniões sempre em volta de mesas com (muita) comida boa, que não dá para discutir a fome do mundo de barriga vazia.

 

Pois parece que, de fato, o hábito faz o monge. Agora mesmo e ao redor de mesa bem servida, os deputados Oscar Gutz, Egidio Ferrari, Marcos da Rosa, Ana Campagnolo, Ana Paula Silva, Napoleão Bernardes, Carlos Humberto e Emerson Stein,

 

da chamada Bancada do Vale do Itajaí, anunciam R$ 18 milhões para obras de recuperação de parte do que foi destruído pelas enchentes. Dinheiro de impostos, é preciso dizer.

 

 

Política e Políticos – VIA BRASIL

*É praticamente certo que o advogado Felipe Mello, filho e braço direito do governador Jorginho Mello (PL) assumirá a chefia da Casa Civil. No lugar de Estêner Soratto (PL), deputado licenciado que prepara sua volta à Assembleia Legislativa como pré-candidato à prefeitura de Tubarão.polítca

 

 

*Valdir Colatto (PL), atual secretário estadual da Agricultura e que foi chefe do Serviço Florestal Brasileiro no governo de Jair Bolsonaro (PL) vai deixar a pasta. Não para ser candidato em 2024, mas por descontentamento com o tratamento dado à pasta que comanda.

 

 

*Estudos de viabilidade técnica, ambiental, econômica e jurídica sobre potenciais hidrelétricos das barragens de Ituporanga, Taió e José Boiteux serão feitos em parceria do governo do Estado e a Celesc. Outras duas barragens já planejadas também entram neste estudo. A ideia é incrementar a capacidade de geração de energia limpa.polítca

 

 

*Deputado Padre Pedro Baldissera (PT) promete nova investida contra o pagamento de pensão vitalícia a ex-governadores de SC depois que o Supremo Tribunal Federal, mesmo declarando ser inconstitucional, decidiu ser um direito previsto na Constituição estadual de quem já recebe.

 

Em 2017, por iniciativa do petista, a Assembleia Legislativa deu a mesma interpretação e manteve essa aberração até o mandato de Raimundo Colombo (PSD).

 

 

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Política e Políticos – STF: não para Colombo

Por unanimidade o Supremo Tribunal Federal rejeitou ação da coligação “Bora Trabalhar”, onde Raimundo Colombo (PSD) disputou a reeleição para senador, que pretendia ocupar a vaga de Jorge Seif (PL) caso tenha o mandato cassado pelo STE.política

 

A argumentação era a de que o segundo colocado (ele próprio) deveria assumir, coisa que não está escrito em parte alguma. Ou seja, queria a vaga de senador no “tapetão” depois de perder a disputa em 2018 e 2022. Seif, acusado de abuso do poder econômico e já absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral, fez 1.484.110 votos.

 

Colombo foi o segundo com menos da metade: 605.258 votos. Seria mais honroso ficar quieto, porque assim é a democracia, como ele sempre defendeu. E assim ecoa “a voz do povo”, como ele próprio sempre apregoou.

 

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Por

Estudante da 5ª fase de Design, curiosa por natureza e apaixonada pelo que faz.

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