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Conforme a coluna publicou recentemente, está mais próximo o edital de licitação para conclusão das obras físicas do Centro de Educação Profissional de Guaramirim, que começaram em agosto de 2010

13/09/2019

Quase lá – Conforme a coluna publicou recentemente, está mais próximo o edital de licitação para conclusão das obras físicas do Centro de Educação Profissional de Guaramirim, que começaram em agosto de 2010. Em terreno doado pela Prefeitura no governo de Nilson Bylaardt (MDB). Até então, a área abrigava o parque de exposições do município que, até hoje, não tem outro local para isso. À época orçada em R$ 5,5 milhões, a obra já passou dos R$ 10,8 milhões porque o projeto original não incluiu custos com o reboco das paredes, torre da caixa d’água, calçamento do pátio, jardinagem e, pasmem, a pintura do prédio!

Promessa- O edital está prometido pelo secretário da Educação, Natalino Uggioni, que visitou o prédio há pouco tempo, para a semana que vem, devendo ser conhecida até o final de setembro a empresa que se dispuser a fazer toda a instalação elétrica da edificação por R$ 128 mil. Em prazo de dois meses. Isso porque agora e de uma vez por todas, a proposta é abrir as portas da escola, com matrículas para vários cursos profissionalizantes em 2020. Seja com a coordenação da SE, seja em parceria com instituições de ensino privadas.

Pois é- Com o país de ponta cabeça, os senadores vão votar projeto de lei da ex-deputada federal Laura Carneiro, que militou no MDB, PSDB, PFL e DEM do Rio de Janeiro, regulamentando a prática do nudismo em praias brasileiras. Em SC, são duas: a do Pinho (Balneário Camboriú) e Pedras Altas (Palhoça). Mas seguem a passos de tartaruga as reformas da Previdência, Tributária, Política, etc. Perguntar não ofende: quando é que os ‘nobres’ vão propor a reforma da vergonha na cara como uma prioridade urgentíssima?

Falta um– Esperidião Amin (PP) e Jorginho Melo (PL) mantêm suas assinaturas na segunda proposta de instalação da CPI da Lava Toga. Os signatários, diga-se, sofrem fortes pressões externas para que o requerimento seja engavetado pela segunda vez. Dário Berger (MDB) ainda não assinou. Talvez em defesa própria mas, ao mesmo tempo, blindando ministros do STF suspeitos de enriquecimento ilícito. Berger está na lista de senadores atuais e de ex-senadores investigados sob suspeita de receberem R$ 43,6 milhões da JBS na campanha eleitoral de 2014.

Recado- Mais que direto, o recado é do presidente Jair Bolsonaro (PSL): os diretórios municipais do PSL indicarão os candidatos a prefeito nas principais cidades, porém, a palavra final será dele. “Se não quiserem, tudo bem, não farei palanque nestes municípios”, disse. A expectativa em Santa Catarina é peculiar: o governador Carlos Moisés apressou -se em apontar nomes. Mas o partido é presidido pelo deputado federal Fábio Schiochet, aliado bem próximo de Bolsonaro. Moisés, ao contrário, se relaciona com o presidente de maneira formal. Como diria o manezinho da Ilha: “se quex, quex. Se não quex, dix”. 

Respeito!– “Governador que não respeita os poderes, não respeita os eleitos, não merece ocupar o cargo de chefe do Estado.” O desabafo é do deputado estadual Milton Hobus (PSD), indignado com atitude do governador Carlos Moisés (PSL). Que convidou só deputados da sua base de apoio para reunião com prefeitos e da qual deveriam participar todos os deputados que integram a Frente Parlamentar em Defesa do Vale do Itajaí. “Me respeite, por favor”, bradou o deputado, ex-prefeito de Rio do Sul por dois mandatos.

Zero come zero- “Para a nossa decepção, a previsão do governo em investimentos de infraestrutura rodoviária para 2020 será reduzida. Dos R$ 90 milhões previstos em 2019 para a BR-280, no ano que vem só R$ 70 milhões. E justamente no Estado onde o presidente foi o mais votado e que mais apoiou no Congresso a Reforma da Previdência. Já para a Bahia são R$ 800 milhões. Assim, não haverá crescimento (em SC), com geração de emprego e renda”. O discurso é do deputado Carlos Chiodini (MDB), na expectativa de que o governo reveja o montante dos recursos. Então, por enquanto, nada de novo no front.

Encrencas- Para piorar, há uma guerra declarada por recursos federais no âmbito do Fórum Parlamentar Catarinense, que reúne nossos 16 deputados federais e três senadores. Quem pode mais, chora menos. Em reunião recente para priorizar investimentos de emenda orçamentária impositiva (o governo tem de pagar) de R$ 245 milhões que a bancada terá direito em 2020, a região Oeste do Estado, com apenas três deputados em Brasília, foi relegada a segundo plano pela maioria esmagadora. O que provocou discurso indignado do deputado Celso Maldaner (MDB) contra colegas do próprio partido que teriam influenciado na distribuição dos recursos.

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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