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Prefeitura anuncia retorno do transporte coletivo em Jaraguá do Sul

O uso de máscara será obrigatório dentro do ônibus, no terminal e nos pontos de parada. 

05/06/2020

Com a liberação do transporte coletivo pelo Governo Estadual a partir da próxima semana, a Prefeitura de Jaraguá do Sul definiu a previsão de retomada do serviço no Município para segunda quinzena do mês. O prazo se deve ao tempo necessário para que as regras de prevenção e os detalhes legais sejam colocados em prática. 

Segundo o presidente do Comitê Extraordinário de Combate ao Coronavírus, Alceu Moretti, o planejamento vem sendo feito e demanda uma série de detalhes. Uma das questões envolvidas é a de Vigilância Sanitária, como regras de capacidade de passageiros e de higienização. Horários e rotas também estão sendo mapeados. 

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“Estamos há mais de dois meses sem ônibus. Não podemos voltar agora às pressas, na improvisação, sem tomar todas as medidas necessárias para garantir a segurança da população.

Vamos ter um rigoroso protocolo de saúde que terá que ser respeitado pelos passageiros e pela empresa operadora do sistema para que a gente continue com êxito no combate à pandemia”, adianta. O uso de máscara será obrigatório dentro do ônibus, no terminal e nos pontos de parada. 

Outra questão, porém, envolve a parte legal do processo. O Município está em fase de lançamento do novo edital do transporte coletivo.

O contrato com a atual operadora do sistema venceu no fim de 2016 e desde 2017 a Prefeitura aguarda liberação do Tribunal de Contas do Estado para abrir uma nova licitação. Em março deste ano, o órgão de controle deu sinalização positiva para continuidade do processo, porém, dias depois, foi declarado estado de emergência em Santa Catarina. 

O secretário de Administração, Argos José Burgardt, garante que todas as medidas estão sendo tomadas para retomada do transporte coletivo já nos primeiros dias da segunda quinzena do mês. “Estamos trabalhando em cima de todos os detalhes. Fazendo de maneira transparente e responsável como sempre determinou o prefeito Antídio Lunelli. A questão legal envolve inclusive um novo contrato, levantamento de custos, do aporte financeiro necessário, de quem e como será a fiscalização, por exemplo”, detalha Burgardt.

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