Presidente Lula aciona equipe para conter nova crise do pix

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acionou sua equipe ministerial para evitar que uma nova crise de imagem atinja o governo, desta vez em relação à nova instrução do Banco Central sobre o Pix. A medida, que prevê o cancelamento de chaves ligadas a CPFs irregulares, gerou desinformação nas redes sociais, levando a especulações de que inadimplentes teriam suas chaves bloqueadas.

Diante da repercussão negativa, a orientação do governo é para que ministros e assessores esclareçam a medida publicamente e combatam as notícias falsas. Além disso, Lula deve gravar um vídeo oficial para explicar a iniciativa e rebater as informações distorcidas que circulam no X (antigo Twitter), Instagram e Facebook.

Entenda a nova regra do Pix

Desde quinta-feira (6), mensagens enganosas afirmam que quem estiver devendo à Receita Federal terá sua chave Pix cancelada. No entanto, o Banco Central já esclareceu que essa informação é falsa e que a norma foi criada exclusivamente para combater fraudes.

A exclusão das chaves só ocorrerá em casos específicos, como:
🔹 Problema cadastral na conta vinculada;
🔹 Duplicidade de registro ou decisão judicial determinando o cancelamento;
🔹 Documento considerado nulo por fraude na inscrição;
🔹 Baixa do CPF ou CNPJ, como em caso de falecimento do titular.

Ou seja, quem está devendo não terá sua chave cancelada, a menos que haja evidência de fraude no CPF ou CNPJ vinculado.

Governo age para conter crise e recuperar popularidade

A decisão de Lula de mobilizar o governo ocorre após o desgaste da última polêmica envolvendo o Pix, quando circulou a fake news de que o sistema passaria a ser cobrado. A pesquisa Genial/Quaest revelou que essa polêmica foi um dos principais fatores para a queda de popularidade do presidente entre a população de baixa renda.

Agora, o Planalto quer evitar que mais uma onda de desinformação prejudique o governo, intensificando a comunicação oficial e desmentindo os boatos antes que a crise se amplifique.

*Com informações de CNN Brasil

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