Schroeder | 16/05/2023 | Atualizado em: 16/05/23 ás 08:35

Professor de Schroeder interpreta em sinais no festival Lollapalooza

Fernando diz que foi uma experiência incrível.

De Camille Moreland
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Quem não gostaria de participar de um dos maiores festivais de música do Brasil, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo? O professor, tradutor e intérprete de Libras, Fernando Zimdars Castellari, de Schroeder, fez mais do que isso. Ele participou da décima edição do Lollapalooza, de 24 a 26 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, “dentro” de uma das programações e trabalhando como intérprete, aparecendo em um telão para milhares de pessoas.

Fernando diz que foi uma experiência incrível.  Ele estudou com pessoa surda e também trabalha na área há mais de seis anos. É professor bilíngue, formado em Letras e Libras, pós-graduado em Libras – inclusão escolar. “Sou um apaixonado pelo que faço”, diz.

A participação no Lollapalooza foi um convite que recebeu da organização, depois de ter participado em novembro do ano passado do Primavera Sound, festival de música que aconteceu no Brasil pela primeira vez, também em São Paulo. A repercussão foi muito grande nas redes sociais, inclusive com matérias nos grandes portais.

A organização do Lollapalooza trouxe a novidade para o festival, dando acessibilidade as pessoas surdas de compreenderem a música, sem ter acesso a letra, através da língua de sinais que aparecia nos telões distribuídos dentro do Autódromo de Interlagos. 

O professor que trabalha em escola pública em Schroeder e também na Uniasselvi, em home office, conseguiu além de fazer a tradução para a língua de sinais, oportunizar ao público a compreensão mais clara e próxima, fazendo uso de expressões faciais e corporais, deixando mais clara a mensagem que os artistas queriam transmitir durante os shows.

Segundo ele, outros trabalhos devem aparecer, haja vista que a tendência é aumentar a inclusão dos não ouvintes. Fernando Castellari defende que em todas as áreas deveria haver intérpretes da língua de sinais, mas essa mudança de mentalidade está longe de acontecer, no seu entendimento.

Ele gosta muito da sua profissão e está em constante aprimoramento. “Minha voz também está em minhas mãos”, diz.  A comunidade surda é grande e somente em Jaraguá do Sul, estima-se em próximo de quatro mil.

Castellari diz que está à disposição para tradução e interpretação de Libras. Um dos meios de contato para contratação é o telefone (47) 98855-8000.

 

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Camille Moreland

Estudante da 5ª fase de Design, curiosa por natureza e apaixonada pelo que faz.

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