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Que tal ter um salário anual de 120.000 euros? Estas são as 10 profissões mais bem pagas em Portugal em 2023

Veja aqui a lista completa das dez profissões mais bem pagas em 2023

06/01/2023

Um diretor-geral na área da engenharia e indústria recebe entre 110.000 e 120.000 euros brutos por ano (entre 7.857 e 8.571 euros por mês), o que faz destes profissionais os mais bem pagos no país

Nos últimos anos, as áreas de engenharia e indústria, muito impactadas pela evolução tecnológica, têm revelado uma necessidade evidente (e urgente) de contratar profissionais altamente qualificados. E os salários têm vindo a aumentar. Um diretor-geral na área da engenharia e indústria pode facilmente alcançar os 120 mil euros brutos por ano, o que corresponde a um salário mensal de mais de 8.570 euros. Será a profissão mais bem remunerada em Portugal em 2023, seguindo-se o engenheiro naval e marítimo e o diretor de compras, revela o levantamento das dez profissões mais bem pagas do país em 2023, fornecido pelo ManpowerGroup à Pessoas. Os DRH ocupam o Top 5 das profissões mais bem remuneradas.

“A necessidade a nível de acompanhamento de competências e mercado está ainda mais presente em cargos de liderança, como é o caso do de diretor-geral na área da engenharia e indústria, que aliam a atualização constante a um elevado nível de experiência. É este contexto que justifica a inflação no seu vencimento anual”, começa por explicar Vitor Antunes, managing director da Manpower.

“A isto alia-se ainda o facto de sermos um país com elevadas competências técnicas em áreas como engenharia e tecnologia, devido a um grande investimento no âmbito académico, o que atrai empresas internacionais a estabelecerem as suas operações. A procura por profissionais locais que possam assumir cargos de liderança vê-se, assim, reforçada, já que, mesmo registando salários acima da média, estes são mais competitivos, face aos de outros países”, continua.

Já o engenheiro naval e marítimo tem vindo a ganhar terreno, ocupando, agora, o segundo lugar do pódio das profissões mais bem pagas, com um salário bruto anual entre os 100.000 e os 120.000 euros (entre 7.143 e 8.570 euros por mês). De acordo com a definição da Ordem dos Engenheiros, os domínios de intervenção dos engenheiros navais e marítimos são bastante abrangentes, incluindo o projeto, a construção, a modificação, a reparação, a manutenção e desmantelamento de navios, embarcações e estruturas flutuantes, mas também a gestão técnica, comercial e da manutenção, ou ainda a gestão e planeamento de operações marítimas e da interface marítimo-portuária.

“Em Portugal, esta profissão tem uma importância ainda mais significativa, potenciada pela relação natural do país com o mar. A sua localização posiciona-o como um interposto logístico importante e uma via preferencial de trocas marítimas. Às condições naturais do país, junta-se a conjuntura económica e política, que favorecem esta atividade, bem como o desenvolvimento crescente de atividades ligadas à ‘Economia Azul’, e em particular ao desenvolvimento das energias renováveis marinhas, e que irão potenciar a procura destes profissionais”, comenta o responsável.

No entanto, Vítor Antunes recorda que esta é uma função com um “elevado grau de complexidade e especificidade”, desde logo as competências humanas requisitadas, com forte mindset para safety first e resolução de problemas, até às técnicas, como os conhecimentos ao nível da arquitetura naval, estabilidade, manobrabilidade e sistemas de amarração.

“É, ainda, uma função desafiante a nível do work-life balance, ao exigir, na maioria dos casos, a permanência offshore por longos períodos de tempo em regimes de trabalho rotacionais, fatores que elevam as dificuldades na atração destes talentos bem como o seu nível salarial elevado”, justifica.

O pódio fica completo com o diretor de compras, cujo salário bruto anual varia entre os 100.000 e os 110.000 euros (o que corresponde a um salário bruto mensal de 7.143 e 7.857 euros, respetivamente). Responsável por planear, dirigir e controlar as compras da organização, no que respeita à sua maquinaria, equipamento e materiais, de acordo com as suas políticas e necessidades, este profissional orienta processos como a contratação de novos fornecedores e as estratégias de negociação para conseguir as melhores condições em prazos de entrega, formas de pagamento, entre outros fatores. Fazem parte ainda das suas funções a monitorização das principais métricas funcionais para reduzir despesas e melhorar a eficiência da empresa.

“Este é um profissional com uma elevada importância na organização. Além da experiência exigida na otimização da rentabilidade através do processo de compras, precisam de ter competências como uma grande capacidade de resolução de problemas, resiliência, capacidade de negociação e de comunicação, além de foco na gestão financeira da empresa”, detalha o managing director da Manpower.

Fora do pódio, mas no Top 5

Embora fora do pódio, no quarto lugar, o salário anual do chief information officer/ chief technology officer varia entre os 95.000 e os 120.000 euros brutos, o que significa que alguns destes profissionais podem mesmo ganhar tanto (ou mais) quanto um diretor-geral na área da engenharia e indústria.

“A transformação digital tem-se tornado uma prioridade para a maioria das empresas, independentemente da sua dimensão, acelerada pela crescente digitalização de negócios e pelos novos modelos de consumo e de trabalho. É perante este contexto que se reforça a importância dos cargos de chief information officer e de chief technology officer”, comenta Pedro Amorim, corporate clients director do ManpowerGroup e managing director da Experis Portugal.

Responsáveis pelas iniciativas e estratégia no domínio das tecnologias de informação, estes profissionais supervisionam os sistemas informáticos necessários para suportar os objetivos da organização e fomentar a ligação entre a direção da empresa e a equipa de colaboradores da área tecnológica. Além de formação em Tecnologia da Informação, necessitam, normalmente, de “conhecimento nas áreas de estratégia, liderança e gestão, bem como ter uma elevada capacidade de trabalho em equipa”. A isto, alia-se a capacidade de acompanhar tendências e evoluções do setor tecnológico, garantindo que a sua organização está a mais atualizada possível.

 

 

Leia mais em CNN Portugal, esta matéria foi postada primeiramente por CNN POrtugal

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