Ração animal deve ficar mais cara a partir do segundo semestre
Isso deve acontecer devido ao aumento dos preços das principais matérias-primas utilizadas na fabricação de alimentos para pets
Ilustrativa
A ração animal deve ficar mais cara a partir no início do segundo semestre, dizem as entidades do setor. Isso deve acontecer devido ao aumento dos preços das principais matérias-primas utilizadas na fabricação de alimentos para pets.
“A gente faz o possível para reduzir custos, mas tudo está aumentando, desde a embalagem até a matéria-prima. As empresas não têm o que fazer, a não ser subir os valores aos poucos”, disse Nelo Marraccini, presidente do conselho consultivo Instituto Pet Brasil (IPB), entidade ligada ao setor varejista.
Segundo Marraccini, o segmento lida com altos custos de insumos desde o ano passado.
Conforme o executivo do IPB, os principais insumos usados na produção da ração animal, são as proteínas de carne, frango e peixe, milho, trigo, soja, arroz e óleo. A quantidade usada na produção da ração varia de acordo com a qualidade do produto e o tipo de alimentação, se é para cachorro ou gato, por exemplo.
“Com o aumento de preços, o brasileiro que compra ração super premium tenta manter a qualidade por um tempo, mas quando não consegue, troca por uma ração mais barata. Quem tem um ou dois animais de estimação em casa, lida melhor com a inflação, o problema é quem tem mais, como ONGs”, exemplificou.
Os dados do Índice de Preços aos Consumidor Amplo (IPCA) divulgado no dia 8 deste mês pelo IBGE, apontam que a categoria “alimentos para pets” avançou 0,42% em março.
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No acumulado em 12 anos, a variação foi de 22,90%, enquanto o índice geral de “alimentação e bebidas” para seres humanos, foi de 11,62% no período.
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