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Reis e rainhas da Festa da Primavera: Celebrando a tradição pomerodense

Embora a Festa da Primavera seja comemorada em várias cidades brasileiras, muitas com profunda influência germânica, em Pomerode ela assume um caráter distinto.

21/09/2023

Nas verdes paisagens catarinenses, onde tradição e modernidade se entrelaçam, Pomerode se erige como um mosaico cultural genuíno. Esta cidade, renomada por suas festividades, serve de palco vivente para a influência germânica e pomerana no Brasil. A cada festa, a conexão intrínseca entre passado e presente se revela, com raízes ancoradas na história e aspirações voltadas ao futuro. Dentro deste cenário, a Festa da Primavera, também conhecida como “Frühlings-Fest”, transcende ser meramente um evento, tornando-se uma expressão do orgulho e identidade pomerodense.

Embora a Festa da Primavera seja comemorada em várias cidades brasileiras, muitas com profunda influência germânica, em Pomerode ela assume um caráter distinto. Aqui, a celebração é mais que uma alusão à renovação da estação; é uma homenagem vibrante à herança e paixão do povo local.

O Clube Esportivo, Recreativo e Cultural Nacional, situado na emblemático Alto da Serra (Tifa Canudo), divisa Pomerode e Jaraguá do Sul, é um farol na preservação e promoção da cultura local. Sob sua chancela, eventos que exalam o espírito pomerano e germânico ganham vida.

Um deles é a Festa da Primavera. Em 2022, a seleção da corte real foi decidida por uma competição de dados, onde cubos pontuados determinavam os vencedores. Humberto Steinert, foi coroado rei, com Vilson Borchardt e Rudhardt Borchardt como 1º e 2º cavalheiros. 

No espectro feminino, Magrid Modro foi consagrada rainha, ladeada por Marciana Butzke e Rosita Kroeger, 1ª e 2ª princesas. Juntos, eles são mais que figuras cerimoniais: são emblemas vivos da tradição e herança de Pomerode.

A marcha tradicional, com seu passo cadenciado, foi guiada por Marguid Modro e Sigolf König, enquanto Ivo Siewerdt ostentava a honra de carregar a bandeira. E, como um coração pulsante, a Banda Mensagem, orgulho local, ditou o ritmo da festa.

O apuro gastronômico também tem seu espaço. Luce Siewerdt Marcelino e sua equipe, com mão firme e visão clara, organizou um café colonial. Este, impregnado dos costumes e tradições das migrações pomerana e alemã, foi regado a chope e serviu não só como deleite culinário, mas também como uma representação da tapeçaria cultural de Pomerode.

Em síntese, Pomerode não celebra apenas por celebrar. Cada evento é um olhar para a alma de uma comunidade que guarda com zelo suas raízes, tecida com paixão, dedicação e amor incondicional pelas tradições. (Ademir Pfiffer – Historiador e Youtuber para o JDV)

 

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Estudante da 5ª fase de Design, curiosa por natureza e apaixonada pelo que faz.

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