Brasil

Rosa Weber e Alexandre de Moraes visitam presos do 8 de Janeiro na Papuda

Ministro do STF provou a comida distribuída na unidade prisional; magistrados inspecionaram condições do local

12/04/2023

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)Rosa Weber, e o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), visitaram, na segunda-feira (10), os presos pelos atos criminosos de 8 de Janeiro que estão detidos no Complexo da Papuda, em Brasília.

Na ocasião, os magistrados conversaram com os detentos. Todos foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pela invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.

Na Papuda, os ministros inspecionaram as condições da unidade prisional e da alimentação. Conforme comunicado do STF, Moraes também provou a comida.

Ministro Alexandre de Moraes provando a comida servida aos presos no Complexo da Papuda / Divulgação/STF

O ministro é o relator dos inquéritos que apuram a responsabilidade de executores, incentivadores e financiadores dos atos, além da suposta omissão de autoridades do Distrito Federal e das Forças Armadas.

“Aos presos, os ministros informaram que o devido processo legal está sendo cumprido e que todos os casos estão sendo avaliados individualmente pelo Supremo”, disse o STF, em nota.

Weber e Moraes também visitaram salas de aula na penitenciária e conversaram com outros presos, não envolvidos no 8 de Janeiro.

Os ministros foram recebidos pela juíza titular da Vara de Execuções Penais de Brasília, Leila Cury, pelo diretor do Centro de Detenção Provisória II, Marcelo Praxedes, e por Elton Fontele de Lima, representante da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape) do Distrito Federal.

A direção da unidade prisional disse aos magistrados que há necessidade de um maior número de agentes policiais no local, para que o complexo prisional opere em sua totalidade.

Em março, os ministros já haviam visitado as mulheres detidas no presídio da Colmeia.

Balanço

Nos dias 8 e 9 de janeiro, foram presas em flagrante 2.151 pessoas que participaram dos atos ou estavam acampadas em frente ao Quartel-General do Exército.

A Polícia Federal pediu a liberação inicial de 745, por serem idosas ou terem comorbidades. Do grupo, 50 mulheres que estavam com filhos menores de 12 anos foram liberadas.

Restaram 1.406 pessoas presas no sistema penitenciário do Distrito Federal (917 homens e 489 mulheres). Desse total, permanecem presos 181 homens e 82 mulheres (total de 263 pessoas).

Depois do dia 9, outras 31 pessoas foram presas por envolvimentos nos atos, em operações da Polícia Federal, totalizando 294 presos.

Todos os liberados devem cumprir medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno e proibição de usar redes sociais.

 

Conteúdo postado por CNN

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Por

Estudante da 5ª fase de Design, curiosa por natureza e apaixonada pelo que faz.

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