Economia | 04/09/2025 | Atualizado em: 04/09/25 ás 11:40

Santa Catarina mantém liderança nacional no crescimento do PIB

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Santa Catarina mantém liderança nacional no crescimento do PIB

Foto: Freepik

Santa Catarina segue na dianteira do crescimento econômico brasileiro. Estimativas da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) do estado avançou 5,4% nos 12 meses encerrados em junho de 2025, em comparação ao período anterior.

No acumulado do primeiro semestre, entre janeiro e junho, o crescimento atingiu 6,1%. Os dados reforçam a liderança catarinense, também confirmada pelo Índice de Atividade Econômica Regional do Banco Central (IBCR), que registrou expansão de 6,4% em igual recorte do ano passado, o melhor resultado entre os 13 principais estados do país.

Visão do governo estadual

O governador Jorginho Mello atribui o desempenho ao ambiente favorável para negócios e à diversidade da economia local. “A economia catarinense é forte graças à sua competitividade, à indústria variada, ao turismo, ao agronegócio e a uma logística que funciona. O estado é seguro para novos negócios. Como resultado, mais empresas e pessoas investem aqui, fazendo a nossa economia avançar, gerando novos postos de trabalho e renda para quem mora aqui”, afirmou.

O secretário de Estado do Planejamento, Fabricio Oliveira, destacou a resiliência catarinense frente às incertezas globais.

“Santa Catarina segue demonstrando competitividade e resiliência. O crescimento constante e robusto do estado se destaca em um cenário nacional e internacional de incertezas. Temos um ecossistema econômico dinâmico. A nossa diversidade produtiva e a força das cadeias industriais, de serviços e agropecuária garantem que o Estado continue crescendo acima da média brasileira. Esse desempenho reforça a posição de Santa Catarina como um polo de atração de investimentos e de mão de obra qualificada, que impulsionam a economia e o bem-estar social da população”, disse.

Agropecuária como motor de expansão

A agropecuária teve papel fundamental na expansão catarinense, com crescimento de 12,1%. O avanço foi sustentado principalmente pela produção agrícola de soja, milho, arroz, feijão, fumo, trigo e cebola. Apesar de a pecuária ter registrado ritmo menor, manteve o sétimo ano consecutivo de crescimento, alavancada pela criação de frangos e suínos.

Indústria diversificada em alta

O setor industrial também apresentou resultados expressivos, com expansão de 6,3% nos últimos 12 meses. Máquinas e equipamentos, além de aparelhos elétricos, tiveram maior destaque, influenciados por exportações e pela demanda interna. Têxteis, vestuário, alimentos e bebidas também contribuíram para o avanço. A indústria da construção civil e a automobilística impactaram positivamente segmentos como metalurgia, autopeças e minerais não metálicos.

Serviços sustentam a economia

O setor de serviços cresceu 5,2%, com destaque para transportes (+8,4%), serviços prestados às famílias (+7,8%), administração pública (+6,4%) e comércio (+5,5%). Segundo o economista da Seplan, Paulo Zoldan, as exportações mantiveram-se em patamares recordes, enquanto as importações refletiram a demanda por insumos industriais e bens de consumo.

Ele ainda ressaltou a relevância do turismo: “as exportações se mantiveram nas máximas históricas e com crescimento robusto. O segmento das importações se sustentou no crescimento da demanda nacional por insumos industriais e bens de consumo”. O setor turístico tem perspectivas de expansão com novos voos internacionais e investimentos em infraestrutura.

Mercado de trabalho e construção civil

A construção civil teve impacto direto na geração de empregos, criando 12,7 mil vagas formais nos sete primeiros meses de 2025, após os 47,9 mil postos abertos em 2024. Esse movimento acompanha o crescimento do mercado imobiliário, impulsionado pela qualidade de vida, segurança pública e atratividade turística do estado.

Santa Catarina manteve a menor taxa de desocupação do país, apenas 2,2%, frente à média nacional de 5,8%. Foram criados 82,9 mil postos de trabalho no ano, o quarto maior saldo nacional, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

Saldo de empregos por setores

Entre janeiro e julho de 2025, os serviços lideraram as contratações, com quase 33 mil vagas, seguidos pela indústria de transformação (29,1 mil), construção civil (12,7 mil) e comércio (6,7 mil). Dentro da indústria, a fabricação de alimentos, têxteis, vestuário e máquinas e equipamentos concentrou os maiores saldos de novos empregos.

Nova edição do boletim econômico

A Seplan divulgou, em 3 de setembro, a mais recente edição do Boletim de Indicadores Econômicos-Fiscais, que reúne análises do segundo trimestre de 2025 e consolida os números do semestre e dos últimos 12 meses. O relatório traz ainda avaliações qualitativas sobre os setores produtivos e tendências para os próximos períodos.

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