Santa Catarina atinge menor taxa de desemprego da série histórica e lidera ranking nacional
Foto: Ricardo WolffenbütteL/Arquivo/Secom
Santa Catarina voltou a registrar desempenho destacado no mercado de trabalho. O estado alcançou 2,2% de desocupação no segundo trimestre de 2025, a menor taxa desde o início da série histórica em 2012 e também a menor do país. O resultado foi divulgado pelo IBGE, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
No mesmo período, a taxa nacional ficou em 5,8%, mais que o dobro do índice catarinense. O estado também já havia se mantido em primeiro lugar no trimestre anterior, quando registrou taxa de 3%.
“O melhor programa de transformação social é o emprego. É com trabalho que a gente dá liberdade pra pessoa empreender e mudar de vida. O Governo do Estado trabalha todos os dias para garantir que continuemos sendo o melhor lugar do Brasil para viver, empreender e investir. E esse resultado de hoje mostra que estamos no caminho certo”, destacou o governador Jorginho Mello.
Queda de 40% desde 2022
Segundo o secretário de Estado do Planejamento, Fabrício Oliveira, o recuo do desemprego é expressivo. “Nunca tivemos um cenário tão positivo no emprego em Santa Catarina”, afirmou. De acordo com ele, a taxa caiu 40,5% em comparação ao mesmo trimestre de 2022.
“Reduzimos o desemprego em 40,5% em relação ao mesmo trimestre de 2022. Estamos garantindo mais renda, mais oportunidades e mais dignidade para as famílias em nosso estado e podemos comprovar isso por meio de dados e evidências oficiais”, completou Oliveira.
Menos desalentados e menor informalidade
O levantamento também mostra que Santa Catarina tem os menores índices do país em diferentes aspectos do mercado de trabalho. Apenas 0,3% da população está em situação de desalento, contra 2,5% na média nacional.
Conteúdos em alta
Além disso, o estado apresentou taxa de informalidade de 24,7%, bem abaixo da média brasileira de 37,8%. Os índices seguintes mais baixos são do Distrito Federal (28,4%) e de São Paulo (29,2%).
“O estado não apenas gera empregos formais em maior proporção, como também oferece maior segurança trabalhista e previsibilidade de renda para seus trabalhadores”, disse o secretário da Seplan.
Rendimento acima da média nacional
Outro destaque é a renda média do trabalhador catarinense. No segundo trimestre de 2025, o rendimento habitual chegou a R$ 4.077,00, 17,3% acima da média nacional, que foi de R$ 3.477,00. O crescimento em relação ao mesmo período de 2024 foi de 10%.
Santa Catarina ocupa a 4ª posição no ranking de remuneração entre os estados brasileiros, atrás do Distrito Federal (R$ 5.919,00), Rio de Janeiro (R$ 4.205,00) e São Paulo (R$ 4.170,00).
Expansão de setores e empreendedores
O número de empregadores com CNPJ cresceu 12,5% no estado em comparação ao segundo trimestre de 2024. Já os trabalhadores por conta própria com CNPJ tiveram alta de 23% no mesmo recorte.
Os setores que mais avançaram em geração de emprego foram Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (7,7%), Transporte, armazenagem e correio (7,1%) e Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (5,4%).
Regiões com desemprego abaixo de 2%
O mercado de trabalho catarinense também se mostra aquecido em diferentes regiões. O Oeste registrou apenas 1,2% de desemprego no segundo trimestre, enquanto o Litoral Sul e a Serra Catarinense atingiram 1,5%.
No Vale do Itajaí, a taxa foi próxima à média estadual, de 2,3%. Já a Região Metropolitana apresentou aumento de 13% na população ocupada. Todas as regiões tiveram queda no desemprego em comparação ao mesmo trimestre de 2024.