SC mostra força e ocupa 3º lugar em ranking de estados que mais vendem às Forças Armadas
Foto: Fabricio de Oliveira/Fiesc
Santa Catarina consolidou-se como um dos principais fornecedores das Forças Armadas brasileiras. Em 2024, o estado vendeu mais de R$ 55 milhões em produtos e serviços ao Ministério da Defesa, ocupando a 3ª colocação nacional – atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Atualmente, 28 empresas catarinenses possuem certificação do governo federal, o que garante competitividade no mercado estratégico da defesa.
Diversificação dos setores envolvidos
As vendas catarinenses contemplam uma ampla variedade de segmentos industriais. Só em 2024, os principais destaques foram:
- Produtos químicos e plásticos: R$ 17,3 milhões
- Tecnologia da informação e comunicação: R$ 12,2 milhões
- Têxtil e calçadista: R$ 11,9 milhões
- Alimentos e bebidas: R$ 6,4 milhões
Além desses setores, também têm relevância áreas como metalurgia, indústria gráfica, equipamentos de saúde, automotivo, papel e celulose, móveis e madeira. Essa diversidade reflete a capacidade de inovação e a competitividade da indústria catarinense.
Condefesa aproxima empresas das Forças Armadas
Grande parte desse avanço é resultado do trabalho do Conselho de Desenvolvimento da Indústria de Defesa (Condefesa), órgão consultivo da Fiesc. O conselho tem como missão aproximar empresas catarinenses do Exército, Marinha e Aeronáutica, estimulando negócios e articulando projetos estratégicos em consonância com a Política Nacional de Defesa e a Estratégia Nacional de Defesa.
O Condefesa promove rodadas de negócios, seminários e encontros técnicos, fortalecendo a relação entre o setor produtivo e as demandas militares. Segundo a Fiesc, mais de 50 empresas catarinenses já fornecem ou têm potencial para fornecer às Forças Armadas, ampliando o alcance do estado nesse mercado.
Impactos estratégicos para o estado
O fortalecimento da indústria de defesa em Santa Catarina vai além dos números. O setor é considerado estratégico para a geração de empregos qualificados, a atração de investimentos e o avanço tecnológico. Com a aproximação contínua das Forças Armadas e o incentivo ao desenvolvimento industrial, o estado se posiciona cada vez mais como protagonista nesse segmento vital para o país.
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