Em meio a ataques a míssil, secretário de Joinville decide permanecer em Israel

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Enquanto parte da comitiva brasileira que participa de um curso em Israel deixou o país por terra rumo à Jordânia, o Secretário de Proteção Civil e Segurança Pública de Joinville, Paulo Rogério Rigo, decidiu permanecer. Ele segue em Kfar Saba, cidade próxima a Tel Aviv, onde estão sendo realizadas atividades acadêmicas no “The International Institute of Leadership”.
Sirenes e deslocamento a bunkers fazem parte da rotina
Desde domingo (15), as aulas foram retomadas, com foco em temas como segurança, tecnologia e inteligência. No entanto, a rotina do grupo tem sido marcada por interrupções provocadas por sirenes de alerta, que soaram ao menos seis vezes entre domingo e a manhã desta segunda-feira (16).
“Israel tem um sistema de alerta que recebemos no celular avisando sobre o possível ataque. Ele chega pouco tempo antes da sirene tocar e orienta que as pessoas que estão naquela área procurem um local seguro para se abrigar. Então nós fazemos as atividades, conforme a proposta da viagem de estudos, e quando toca o alerta, nos dirigimos para um bunker que fica na própria universidade onde estamos abrigados”, detalha Rigo.

Decisão de permanecer foi baseada em avaliação de segurança
A permanência em Israel, segundo Rigo, foi uma escolha pessoal, feita após diálogo com autoridades diplomáticas e em consonância com os protocolos locais.
“Respeitamos a decisão pessoal dos colegas que preferem se deslocar pela Jordânia. A minha experiência me diz que eu devo permanecer aqui porque estamos em relativa segurança. A gente segue o protocolo, quando toca a sirene nos deslocamos imediatamente para o bunker e estamos sendo assistidos”, informa o secretário.
Atividades seguem conforme cronograma
Apesar do contexto de alerta, a programação do curso segue normalmente. A comitiva já participou de palestras com especialistas, incluindo um oficial do Exército israelense e a diretora da universidade. Os encontros tratam de estratégias de segurança pública, gestão de crises e uso de tecnologias aplicadas à proteção civil.
O programa faz parte de um intercâmbio internacional com foco na capacitação de gestores públicos brasileiros e deve continuar nos próximos dias, com os participantes seguindo orientações rigorosas de segurança durante toda a permanência no país.