Seleção: Com Dorival, agora vai?!
Na última quinta-feira, tivemos a oficialização de Dorival Jr. à frente da Seleção Brasileira de Futebol

Seleção Brasileira – O anúncio já havia acontecido dias antes pelo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, reconduzido ao cargo por decisão judicial. Apontado como um profissional competente, responsável e ético, Dorival mostrou a que veio e garantiu que a escolha do elenco será “do povo brasileiro”.

O novo treinador, que substitui o tão criticado Fernando Diniz (que não escondeu a irritação ao ser dispensado, mesmo após os péssimos resultados nos últimos jogos), disse as palavras certas na hora certa. Após admitir que assumir o comando é um sonho realizado, com firmeza declarou que pretende chamar os jogadores em melhor momento, “com merecimento para estarem na Seleção”. Certíssimo! Era tudo o que se precisava ouvir em todos os cantos do país!

A fala convicta de Dorival conseguiu empolgar comentaristas polêmicos, como Neto e Casagrande, que não costumam “passar pano”, muito menos ficam em cima do muro quando o assunto é futebol. Neto inclusive lembrou do tempo em que ambos jogaram no Guarani e rasgou elogios ao novo comandante: “Tenho certeza de que você será um baita treinador!”, assinalou. O “aposentado” Galvão Bueno, ex-narrador e ex-comentarista da Rede Globo, é outro que aprovou a escolha.

A repercussão positiva do discurso de Dorival em relação às mudanças que pretende implementar inflamou grande parte da torcida brasileira, fato que pode ser constatado em comentários dos internautas. Parte dos que não acreditavam mais na Seleção mudaram de ideia e vão voltar a assistir os jogos. Sim, a esperança de que o Brasil retome o protagonismo volta a soprar por aqui! Será que agora vai, Dorival?!
Porém, apesar da clara intenção do novo treinador em compor um elenco forte, capaz de “virar o jogo” (com o perdão do trocadilho!), há também os que se mantêm cautelosos. A grande incógnita fica por conta dos bastidores da CBF, sigla que também é apontada como “Confederação Brasileira de Falcatruas”… Há os que se perguntam se dessa vez não haverá ingerência do órgão na escolha dos convocados, pela pressão dos empresários de jogadores, dos contratos com patrocinadores.
Até então, vimos “celebridades da bola” e “amigos” dos treinadores com vaga garantida no plantel verde-amarelo, não é mesmo? Será que dessa vez não veremos mais jogadores fora de forma e com baixo rendimento, por causa de “acertos” com a entidade máxima do futebol na Terra Brasilis? Por tudo isso, apesar de também almejarem a Copa de 2026 tanto quanto os mais entusiasmados, esses torcedores querem ver para crer. Pessoalmente, estou nesse grupo também. Acredito que para reconquistar a hegemonia brasileira precisaremos de resultados concretos que garantam a saída do vergonhoso sexto lugar na tabela das Eliminatórias. Só assim o Brasil voltará a ter credibilidade, internamente e no restante do mundo.
Questionado sobre a possibilidade de Neymar voltar a vestir a camiseta da Seleção, Dorival disse a frase que com certeza corrobora o pensamento de milhões: “O Brasil tem que aprender a jogar sem Neymar”. Considerando a grave lesão sofrida pelo jogador na partida contra o Uruguai, foi uma frase realista. Acrescente-se a isso o fato dele já não apresentar mais o vigor e a resistência do início da carreira. Recuperado e focado, quem sabe?…

Falando no “Menino Ney”, como também é conhecido o bilionário jogador-celebridade brasileiro, vale destacar que ele tem sido alvo de severas críticas nos últimos tempos. Acusado de “festeiro” e pouco dedicado aos treinamentos, Neymar Jr. parece não ligar a mínima quando se trata do estilo de vida que leva. O pouco empenho nas recuperações de lesões, que prejudicam a sua performance de atleta e resultam em rendimento aquém do esperado, também parecem não o preocupar.
Recentemente, o craque compareceu no que se chamou de “Cruzeiro do Neymar” sacudindo as muletas, “nem aí” para o desespero do clube Al Hilal. Aí nos perguntamos: Neymar vai se recuperar e ainda por cima brilhar na Copa? Ou a aposentadoria do “Menino Ney” está batendo à porta? Para essas perguntas, apenas o Tempo responderá…
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Sônia Pillon
Sônia Pillon é jornalista e escritora, formada em Jornalismo pela PUC-RS e pós-graduada em Produção de Texto e Gramática pela Univille. Integra a AJEB Santa Catarina. Fundadora da ALBSC Jaraguá do Sul.