SOCIEDADE GUARANY: Festa do Rei e Rainha do Caneco e Dados: alegria, dança e culinária de tradição germânica
Esta festividade é mais do que uma celebração; é um tributo às raízes culturais da comunidade, evocando costumes, tradições e músicas de suas origens europeias.
Nas pitorescas paisagens de Jaraguá do Sul, o Conjunto Rural Rio da Luz II ressurge como um símbolo das ricas tradições e heranças culturais pomeranas e alemãs. Gerações dessas comunidades têm zelosamente mantido seus valores, rituais e celebrações vivos.
Depois de uma longa espera de três anos desde a sagração da corte de 2019 e antes da eclosão da pandemia da Covid-19, a renomada “Festa do Rei e Rainha do Caneco e Dados” ganhou vida. Esta festividade é mais do que uma celebração; é um tributo às raízes culturais da comunidade, evocando costumes, tradições e músicas de suas origens europeias.
Em 2019, personagens distintos brilharam. Darci Reinke ostentou a coroa de rei, ladeado por Valdir Tecilla e Everaldo Schwartz como 1º e 2º cavalheiros. Já no Departamento Feminino, Ivanilda Kreutzfeld Reinke emergiu como rainha, com Leonir Eleutero e Elmira Schwartz como 1ª e 2ª princesas, respectivamente. Estes protagonistas se tornaram símbolos vivos da essência comunitária daquele ano.
Sob a batuta da Sociedade Guarany, instituição fundada em 1975, o evento foi orquestrado com detalhes. Valdecir Spredmann, além de orador, comandou a ritualística de busca das majestades, enquanto Dirceu Weiss assumiu o papel de bandeireiro. A atmosfera festiva foi elevada pelo Grupo Musical Colega e Fritzinho, trazendo alegria e ritmo ao evento.
Além de celebrar as majestades de 2019, este encontro ressoou a resiliência e fortaleza da comunidade, sobretudo no pós-pandemia. Foi uma oportunidade de reunião, celebração e reafirmação das raízes que tornam essa coletividade tão especial.
No horizonte, a salvaguarda e celebração dessas tradições são de suma importância. Elas são a ponte que permite às novas gerações conectar-se e valorizar o legado de seus antepassados. Em um mundo sempre em fluxo, essas tradições tornam-se um farol de esperança e sentido de pertença. (Ademir Pfiffer – Historiador e Youtuber)
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