Sugeridas placas de comunicação em parques da cidade
Essa ferramenta possibilita a comunicação de pessoas não verbais, ou seja, aquelas que não se comunicam através da fala ou da escrita, mas conseguem se expressar por meio de signos, sinais, imagens, formas, gestos, expressões, entre outros modos
Uma indicação das vereadoras Sirley Schappo e Nina Santin Camello que solicita ao Executivo a colocação de placas de comunicação aumentativa e alternativa (CAA) nos parques públicos da cidade, foi aprovada. Essa ferramenta possibilita a comunicação de pessoas não verbais, ou seja, aquelas que não se comunicam através da fala ou da escrita, mas conseguem se expressar por meio de signos, sinais, imagens, formas, gestos, expressões, entre outros modos. Normalmente, são pessoas com alguma deficiência ou condição específica que dificulta a comunicação verbal, como um AVC.
As placas de comunicação aumentativa e alternativa contêm ícones que indicam ações, desejos, lugares, ideias e necessidades. Com eles, as pessoas não verbais podem se comunicar com quem está a sua volta. As vereadoras afirmam que as placas aumentam a acessibilidade e a inclusão social desses munícipes.
Sirley Schappo, ao defender a proposta na tribuna, mostrou que o Parque do Ibirapuera em São Paulo e o Parque Júlio Mesquita, em Porto Alegre, já contam com a iniciativa. A ideia de fazer o mesmo em Jaraguá do Sul foi da fonoaudióloga Giselle Leivas, que trabalha com pessoas que têm dificuldade com a fala e com a escrita.
A profissional, inclusive, já elaborou uma placa de CAA adaptada à realidade do Parque da Inovação, que fica no bairro Três Rios do Sul. A adaptação possui ícones de espaços que são específicos do parque, como o Jardim Sensorial, o Bosque do Descanso e a Trilha Arboreto. Esse local é considerado ideal para a implantação do projeto.
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