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Superlarvas que comem plástico podem ser chave para reciclagem, dizem cientistas australianos

As larvas de tenébrio gigante chegam a cinco centímetros e são criados como alimento de répteis e aves

19/06/2022

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Cientistas da Universidade de Queensland, na Australia, descobriram que superlarvas de tenébrio gigante (Zophobas morio), uma espécie de besouro, se alimentam de poliestireno, uma das formas mais comuns de plástico. As enzimas intestinais desse animal podem ser a chave para taxas de reciclagem mais altas.

Chris Rinke, que dirigiu um estudo publicado na última quinta-feira (9) na revista Microbial Genomics, disse à AFP que pesquisas anteriores haviam demonstrado que as larvas de traça-da-cera e as larvas-da-farinha (outra espécie de besouro) tinham boas credenciais por ingerir plástico.

“Assim que supomos a hipótese de que as superlarvas, que são muito maiores, podem digerir inclusive mais”, explicou. As larvas de tenébrio gigante chegam a cinco centímetros e são criados como alimento de répteis e aves, e até mesmo para alimentação humana em países como México e Tailândia.

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